Agendamento telefônico na Saúde deverá ser melhorado
A reunião aconteceu na manhã de quinta-feira (6), na sala do Legislativo, contando com a participação do proponente, vereadores Marcos Gehlen “Tuco” (PT), Carlos Einar de Mello (PP) “Naná” e Renato Kranz; Secretário da Saúde, Adão Vargas Aloy, Enfermeira, Beata Both e a Assistente Social Ana Paula Martins.
Dorinho disse que foi motivado a partir das reclamações recebidas quanto à demora na marcação do atendimento pediátrico. Justificou que leva às vezes, mais de mês para uma criança consultar. Outro problema: “os pais buscam no pronto atendimento, esses médicos, simplesmente encaminham para pediatria o que demora acontecer”, lamenta.
As profissionais Ana Paula Martins e Beata Both inicialmente disseram que o sistema de agendamento telefônico foi implantado sem qualquer consulta aos técnicos. Ana Paula acredita que a modalidade até não seja o problema. Para ela, a questão maior é alguns médicos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) – Postos de Saúde que não atendem crianças e gestantes. “Pessoas consultam à noite e acabam retornando no outro dia, o que contribui para o acúmulo”, exemplifica.
Tanto as profissionais, quanto o recém-empossado Secretário da Saúde, Adão Aloy entendem a necessidade de melhorar o serviço de agendamento telefônico para consultas. Hoje, conta com apenas um número telefônico 3632-3102 e uma profissional para o serviço, sendo que a mesma também atua no atendimento do balcão. Aloy declarou que melhorias ocorrerão.
Já na questão de alguns médicos do ESF e também do Pronto Atendimento (PA), não estarem atendendo crianças e gestantes, o secretário garante que vai ser revisto. “Assumo o compromisso de tratar deste assunto junto às empresas contratadas que prestam os serviços médicos”, avalizou Aloy. Para Ana e Beata os médicos do ESF precisam fazer o trabalho básico de atendimento de pediatria.
O vereador Renato Kranz (PMDB), avançando um pouco, questionou se existe planejamento dentro da Secretaria, como por exemplo, quantas são às crianças asmáticas, resolutividades dos casos e se há trabalho conjunto com os Agentes Comunitários. A assistente social admitiu que não existisse trabalho conjunto e que essa cobrança deve ser feita ao ocupante do cargo de Coordenador do ESF. Para o vereador Tuco fica muito claro que a partir das colocações realizadas na reunião, o diálogo na Secretaria de Saúde não é profícuo.
Quando perguntado por Tuco, será modificado o modal de marcação de consulta, Beata explicou que isso geraria muita polêmica.
Em 30 dias, nova reunião será realizada na Câmara para apurar se existiram avanços.