Borges confirma na Comissão Processante depoimento ao Ministério Público
No momento aberto às perguntas o relator, Vereador Renato Kranz (PMDB) pediu para ler o depoimento que o Coronel Edar Borges prestou ao Ministério Público, no dia 30 de janeiro. O conteúdo em seis páginas, lido pelo relator, traz trechos como: “no dia 16 de janeiro, pela manhã, havia uma reunião marcada na Secretaria Geral da Prefeitura para tratar sobre as paradas de ônibus. Borges, em função disso, se deslocou para a prefeitura, e, enquanto aguardava o início da reunião, o prefeito deslocou a equipe de manutenção do Departamento de Trânsito para a esquina da Rua Capitão Cruz com a Fernando Ferrari e iniciou a implantação da ciclofaixa, sem a anuência de Borges. Depois da reunião e de ter retornado ao Departamento, é que foi comunicado que a sua equipe estava no local, sob as ordens diretas do prefeito, implantando a ciclofaixa. Desde o primeiro momento, afirmou ao prefeito de que não poderia adotar uma decisão de implantação da ciclofaixa, sem uma avaliação ampla, sem ouvir o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito e outros órgãos imediatamente ligados á questão. Negou-se a encampar a ideia da ciclofaixa, nos moldes sugeridos, por quatro bons motivos e determinantes para óbice da obra”.
Após a leitura, o relator Kranz questionou: “o senhor confirma tudo que disse ao Ministério Público”? De imediato, o Coronel Borges respondeu afirmativamente. A partir desta afirmação, praticamente se encerrou a participação de Borges, que respondeu mais algumas perguntas elaboradas pelo procurador do Prefeito, João Elias Bragatto.
Encerrada a oitiva, o presidente da Comissão determinou que fossem ouvidas na próxima quarta-feira (25), às 14h, na sala de reuniões, as seguintes testemunhas: Acusação – Engenheiro João Collares (Presidente do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito); Defesa – Paulo Renato Petry, Ruy Simões Filho, Marcelo Faro e Dairon Rodrigo Nicolau.