Lideranças mobilizadas pelo Projeto Básico de controle das cheias
Conforme Alzir Bach, presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Caí (Codevarc), para o processo tramitar mais rápido, melhor seria repassar verbas a consórcio que reuniria as cidades atingidas.
De Montenegro, participaram os Vereadores Carlos Einar de Mello (PP) – “Naná”, os Secretários municipais do Meio Ambiente, Carlos Alberto Silveira Júnior e da Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, João Marcelino da Rosa. O Prefeito de Pareci Novo, Rafael Riffel (PTB) e o Vice de São Sebastião do Caí, Luiz Alberto da Costa Oliveira (PTB). Agora, conforme o deputado federal Luiz Carlos Busato (PTB/RS), Secretário de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano do Rio Grande do Sul, quem se mobilizar melhor tem mais chance de obter os recursos.
As lideranças ressaltaram que, se o Projeto Básico estiver pronto, existem mais chances de ser executado pelo Ministério das Cidades, no momento em que houver recursos disponíveis no governo federal. A mobilização seria de duas formas: ida o quanto antes de uma comissão de prefeitos à Brasília, para pressionar; e participação de comitiva de três representantes de cada município em audiência na Metroplan, às 16hs de 30 de novembro, na qual estará o Vice-Governador do Estado. Em São Sebastião do Caí, foram definidos seus participantes.
A preocupação é com que, somente em 2015, ocorreram cinco cheias do Rio Caí. “É preciso agora haver mobilização política”, destacaram as lideranças, se referindo à busca das verbas para elaborar o Projeto Básico, para posterior execução das obras propostas no Estudo da Metroplan.
Para Montenegro, foi considerada pelo Estudo como a melhor alternativa a construção de corta-rio. Conforme os técnicos seria um canal que corta a curva do Rio, com o objetivo de diminuir o caminho natural da água desviando uma parte ou o total da cheia. Ele estaria associado a um dique, fora da cidade. O corta-rio e parte do dique seriam implantados em Capela de Santana. A escolha se deve ao fato de não interferir muito na área urbana e sua execução ser mais rápida.