Liga Montenegrina de Futebol: o “imbróglio” continua
Mesmo depois de uma hora e meia de discussões não foi possível se chegar a um denominador comum.
“Por que não foi realizado um novo campeonato de futebol organizado pela Liga?”, inicialmente questionou Dorinho. O Vereador também quis saber os motivos da baixa participação dos clubes no processo eleitoral da Liga, com apenas quatro agremiações, que reelegeram a chapa do atual presidente, César Morellato, o “Juca”. O dirigente respondeu que a convocação para o pleito esteve de acordo com o estatuto, que prevê publicação de edital em jornal da cidade: “de seis clubes, faltaram dois”. Acrescentou que o processo foi legítimo, não tendo sido encontrada nenhuma irregularidade.
Representando o Renner, um dos clubes, Pedro Evaldo Martins, o “Pedrinho”, foi o mais enfático. “Da maneira atual, nunca vamos ter um futebol decente. É necessária sindicância na Liga”. Em resposta, Morellato afirmou que a prestação de contas passou, inclusive, pelo Ministério Público e estaria aguardando apenas reunião do Conselho Municipal de Desportos, “para aprovação do relatório do objeto onde constam as atividades”.
Em tom de conciliação, o desportista Anebaldo Augusto Schley, do Nacional de Muda Boi, cobrou que todas as partes chegassem a um entendimento, para o bem do futebol montenegrino. “O importante é que nós possamos todos juntos, realizar um campeonato de futebol bem organizado”, opinou.
Na visão do presidente do Conselho Municipal de Desporto (CMD), Fábio Klein, ficar discutindo pontos de vista diferentes “não resolve as questões”. Segundo ele, precisam ser abordados assuntos mais específicos. Diz “não ser aconselhável” a realização de dois campeonatos de futebol na cidade: um organizado pela Liga e outro pela Prefeitura. O Vereador Ari Müller (PDT) concordou, destacando ser necessário apenas um campeonato.