Mais recicladores querem entrar na Cooperativa Cidade Limpa

por mon — publicado 18/06/2015 13h53, última modificação 01/06/2016 11h03
A Câmara aprovou em maio a Convocação de Secretários para tratar de questões sobre o funcionamento do Galpão de Reciclagem, por solicitação dos Vereadores Marcos Gehlen (PT) – “Tuco”, Rose Almeida (PP) e Márcio Miguel Müller. Marcada para esta quinta-feira (18), foi mantida. Porém, como o Galpão começou a funcionar na tarde anterior, a pauta acabou sendo diferente.

Vários recicladores que atuaram por longo tempo no Galpão de Reciclagem, todos da família de Luiz Carlos de Lara, vieram à reunião manifestar seu desejo de fazer parte da Cooperativa Cidade Limpa, responsável pela reciclagem do material que chega ao antigo Aterro Sanitário, localizado em Potreiro Grande. 
Na presença dos Secretários Municipais Juan Rocha (Ação Social e Cidadania), Márcio Menezes (Meio Ambiente) e Carlos Eduardo Müller (Indústria e Comércio) e dos Vereadores, alegaram estarem sendo impedidos de participar daquela Cooperativa, presidida por Rosalino de Lara, irmão de Luiz Carlos, atualmente composta por 24 membros.
Após ouvir todas as colocações dos recicladores e inclusive a informação de que teriam ajuizado Ação em busca de sua inserção na Cooperativa, o diálogo foi defendido como a alternativa para uma solução pacificadora. Para este encaminhamento, tanto o Executivo como o Legislativo definiram que o Vereador Marcos Gehlen “Tuco” seria o mediador. Ele havia colocado seu nome à disposição, justificando se tratar da área social, em que gosta de atuar, inclusive sendo o tema de seu Trabalho de Conclusão na Universidade em que é acadêmico de Serviço Social.
Para o Secretário Kadu, o diálogo amigável é a melhor alternativa. Na mesma linha, os Vereadores Tuco e Rose reforçaram que irão até o Galpão de Reciclagem conhecer as novas estruturas e conversar com o presidente da Cooperativa. Márcio Menezes lembrou que o Executivo não poderia interferir no Estatuto da Cooperativa, reforçando que, realmente, a única alternativa é a construção amigável, através do diálogo.
Discutida também a importância do trabalho de conscientização para que a comunidade volte a separar o lixo. O Secretário do Meio Ambiente disse que a alternativa seria realizá-lo através das escolas, iniciando o trabalho na base. Menezes completou lembrando que as pessoas não separaram mais o lixo, em função deste ir para a vala comum.