Marsul pede prazo para cumprir contrapartida de incentivo
O texto legal estipula ainda que a empresa terá o prazo ampliado, de 12 para 36 meses, para cumprir a contrapartida ao incentivo recebido.
Na lei, consta que a Marsul geraria 20 empregos após a conclusão da ampliação, que deveria ter sido concluída em 14 meses a contar da assinatura do Termo de Incentivo. Também repassar 14.085 URM (em torno de R$ 26 mil), para o custeio da drenagem constante no projeto de pavimentação com pedra irregular da Rua Cristo Redentor, quando a Administração iniciasse as obras.
Os Vereadores ouviram na CGP os representantes da Marsul: a Diretora Geral Daniela Martinelli e o Diretor de Operações Ailto Merlo. Segundo Merlo, o que aconteceu foram problemas de mercado, em 2012. Citou como exemplo o aumento no preço da soja, alegando que a empresa não conseguiu repassar este custo para seus clientes.
Explica que este reflexo ainda foi sentido nos dois anos seguintes: 2013 e 2014. Outro fator relevante: a não liberação de sete milhões de reais, via BNDES, para os investimentos. Merlo conta que a Marsul chegou a especular a possibilidade de financiamento via Bancos privados. Porém, entendeu não ser interessante no momento, em razão dos juros que cobram.
Segundo Ailto Merlo, além destes fatores ligados à soja, somaram-se exigências dos clientes de algumas mudanças internas na empresa, em termos de estrutura. “Retiramos o administrativo do interior da sede, o laboratório foi alterado e ainda houve a ampliação do galpão”, justifica.
Merlo aponta ainda que a produtividade foi aumentada, e que para 2015 está no planejamento construir a central de manutenção e vestiários novos. Quanto aos incentivos, explica que o repasse para a obra de drenagem da Rua Cristo Redentor depende somente de a Prefeitura dar início a ela.
Os Vereadores na CGP, levando em consideração as explicações da empresa e a sua importância para Montenegro aprovaram o projeto por quatro votos, com uma abstenção. Segue para a pauta da Sessão de quinta, com início às 19 horas.