Obras do Arroio São Miguel: prazo para o início é 11 de setembro

por mon — publicado 02/04/2015 11h48, última modificação 01/06/2016 11h04
Uma novela iniciada em 2012 parece estar chegando ao seu final, a obra de macrodrenagem do Arroio São Miguel. Em reunião na Câmara de Vereadores na manhã de quinta-feira (2), técnicos da Prefeitura: João Roque da Rosa - Gerente de Contratos e Convênios e o Diretor de Meio Ambiente, Magnus Engel, entregaram um documento, garantindo que o Município teve o prazo estendido no máximo até 11 de setembro, pelo Ministério das Cidades, para iniciar os trabalhos. Caso contrário, perderá o recurso.

O encontro foi proposto pelos Vereadores Márcio Miguel Müller (PTB), Renato Antonio Kranz (PMDB), Marcos Gehlen (PT) – “Tuco”, Carlos Einar de Mello (PP) – “Naná”, Rose Almeida (PP) e Gustavo Zanatta (PP), com a presença de moradores atingidos pelos alagamentos. Convidada, a empresa vencedora da licitação para a execução da obra, a Toniolo Busnello, não compareceu. Via e-mail, informou que teria assumido outros compromissos.
O Presidente da Câmara, Vereador Márcio Miguel Müller (PTB), um dos proponentes, abriu os trabalhos. De maneira enfática, o primeiro a se manifestar foi o Vereador Renato Kranz (PMDB). Cobrou que os moradores precisariam sair da reunião com respostas concretas, e estava preocupado com a possibilidade de o Município perder os quatro milhões de reais, conquistados ainda no governo do ex-prefeito Percival de Oliveira.
Segundo João Roque e Magnus Engel, a demora na liberação da obra é justificável. Alegam impedimentos ambientais, necessidade de adequação de projeto, entre outros. Engel fez um histórico da luta para conseguir a liberação ambiental relatando que, para tanto, foi necessário o Gerente de Contratos e Convênios ficar de plantão durante cinco dias na FEPAM, em Porto Alegre, o órgão responsável pelas liberações ambientais no Estado.
João Roque explicou que todas as etapas de início e paralisação foram necessárias para garantir que não fossem perdidos os recursos, pois havia a necessidade do cumprimento de exigências por parte da Caixa Econômica Federal, como a de medição. “Chegou um momento em que pensamos que não seria mais possível garantir os quatro milhões liberados a fundo perdido pelo Governo Federal”, acrescenta.
Conforme Roque, a empresa contratada para readequar tecnicamente o projeto concluiu todas as modificações e as entregou à Caixa Federal nesta quarta-feira, para nova análise. “Assim que a Caixa disser que está tudo correto iremos chamar a Toniolo, para conversar”, detalha.
Ao final, o Gerente de Contratos assumiu o compromisso de informar a Câmara, assim que a Caixa Federal fizer a liberação do projeto. Para o Vereador Márcio Müller, foi oportuna e esclarecedora a reunião, pois Magnus e Roque vieram preparados e com documentação,  detalhando os fatos.