Ônibus no interior e redução dos acidentes de trânsito em debate na Câmara, sexta
O Vereador reforçou antiga reivindicação: ampliar o trajeto do ônibus para a localidade, que iria até à altura da igrejinha acrescentando um quilômetro ao percurso, podendo contemplar mais passageiros. “É um pequeno trecho, os colonos merecem”, justificou Dorinho.
O gerente explicou que a fixação das linhas de ônibus não é prerrogativa da empresa, e sim da Prefeitura. À concessionária cabe somente cumprir. Da reunião surgiu a proposta de estender o percurso conforme solicitação dos moradores durante um período de experiência de 30 dias, para verificar se realmente haverá demanda. O gerente explicou que em três meses poderia apresentar resposta ao pedido. Lembrou que a medida também depende da Prefeitura, gestora do transporte público.
Na mesma reunião com a concessionária, o Vereador Dorinho cobrou maior circulação de ônibus na Travessa Antarctica. O gerente sugeriu que a Prefeitura gestionasse à Metroplan, responsável pelas autorizações de transporte na Região Metropolitana, no sentido que o ônibus intermunicipal atendesse a mais esse itinerário. “A luta está apenas no começo”, avaliou o proponente da reunião.
ACIDENTES DE TRÂNSITO
A divulgação de estatísticas segundo as quais em Montenegro, proporcionalmente, ocorre maior quantidade de acidentes de trânsito do que em cidades maiores, como São Leopoldo e Novo Hamburgo, motivaram novos debates na Câmara na mesma manhã. Por iniciativa do Vereador Carlos Einar de Mello (PP), estiveram na Câmara o Comandante do Comando Regional de Policiamento Ostensivo – Vale do Caí, Cel. Edar Borges Machado e o Comandante Elton José dos Santos da Silva.
Conforme dados da BM, de 355 acidentes com danos materiais na região, em 2010, passou-se para 412 apenas dois anos após. Segundo Edar Borges, para uma redução, educação, engenharia e esforço legal precisam ser aplicados conjuntamente. Naná cobrou incremento no aviso aos motoristas na estrada: “em primeiro lugar, é preciso haver maior quantidade de placas de sinalização”, frisou. No entanto, Borges alertou que, colocadas indevidamente, também são problema. “A pessoa precisa ter um comportamento agregado ao seu conhecimento”, defendeu.
Ao final, proposta elaboração de carta contemplando as sugestões, a ser encaminhada para os órgãos responsáveis pelo trânsito no Estado.