Parecer é pela continuidade do Processo de Impeachment de Azeredo

        Kranz, na conclusão do documento, optou pela rejeição das preliminares arguidas pela defesa de Azeredo e que tenha prosseguimento a denúncia. Solicitou a extração de cópia integral dos processos nº 018/1.15. 0000381-7 e 018/1.15. 0000733-2 (2ª Vara Cível de Montenegro).
    No Relatório, solicitou a marcação de uma data para a realização de audiência de instrução, onde serão inquiridas as testemunhas indicadas pelo denunciante: o Coronel Edar Borges e o Engenheiro João Collares, e também as arroladas pelo denunciado Paulo Azeredo, bem como seja colhido o depoimento pessoal do Prefeito.
    O presidente da CPI, Vereador Gustavo Zanatta (PP), assim que foi encerrada a leitura do Parecer Preliminar, não havendo manifestações, o colocou em votação. Kranz e Zanatta foram favoráveis. O Vereador Dorivaldo da Silva (PDT), terceiro membro da CPI, votou contra. Dorinho justificou sua contrariedade em razão de já estar sendo investigada pelo Ministério Público a construção da ciclofaixa da Rua Capitão Cruz. A leitura foi acompanhada pelo Prefeito Paulo Azeredo e seu advogado, João Elias Bragatto.
Borges e Collares serão ouvidos dia 20
    A partir da aprovação do Parecer Preliminar, o Processo de Impeachment de Azeredo terá prosseguimento. O presidente Zanatta definiu que dia 20 de março, sexta-feira, devem ser ouvidas as testemunhas de acusação: o Coronel Edgar Borges (Ex-Diretor de Trânsito do Município) e o Engenheiro João Luiz Collares Machado.
Entenda o caso
    Dia 27 de fevereiro, o representante comercial Luís Henrique Soares de Melo protocolou na Secretaria Geral da Câmara de Vereadores um pedido de abertura de Processo de Cassação do Prefeito Paulo Azeredo, tendo como base irregularidades na ciclofaixa da Rua Capitão Cruz. Na mesma noite, conforme determina o Regimento Interno, este foi colocado em votação, sendo aprovado por sete votos.
    No embasamento da documentação, Luis Henrique de Melo alega que foram violadas diversas leis. Traça uma linha do tempo, retrocedendo à 16 de janeiro, quando se deu início à implantação da ciclovia ou ciclofaixa na Rua Capitão Cruz. Observa ainda que não havia projeto prévio, tampouco um responsável técnico.