Prefeito, Vereadores e Médicos estarão reunidos, nesta quarta-feira
médicos e Vereadores. Através dos projetos 01 e 02/14, o salário dos Médicos que trabalham na Prefeitura passaria a R$ R$5.400,00 mensais, para uma jornada de 20 horas por semana.
Atendendo solicitação dos Vereadores, Azeredo compareceu terça-feira (18) pela manhã na Comissão Geral de Pareceres (CGP), acompanhado do Procurador Geral do Município João Elias Bragatto, da Secretária da Saúde Elocy Garcia da Rocha e o Assessor Especial da Secretaria da Fazenda, Júlio Hoffmeister, para reforçar a defesa do projeto.
Segundo o presidente da Câmara, Renato Kranz (PMDB), o impasse está no fato de que o próprio Azeredo solicitou, a uma comissão, o estudo de um novo Plano de Carreira contemplando todas as categorias de servidores. Diante disto, os Vereadores propõem que deste seja extraída uma proposta para os médicos. A participação de Azeredo, conforme Kranz oportunizou aos Vereadores exporem a ele oficialmente a proposta.
Já no início, Kranz deixou claro ao Prefeito: “da forma como está, o projeto não vai passar”. Citou que a Câmara vem se esforçando para solucionar o impasse. O petista Marcos Gehlen, lembrando o encontro do qual participou juntamente com Márcio Müller (PTB), o Procurador do Município e o Chefe de Gabinete, disse: “fomos lá, levamos uma sugestão e até agora não obtivemos retorno do Prefeito”, ressaltou.
Paulo Azeredo mencionou novamente a dificuldade do Município em contratar Médicos. Exemplificou: no último concurso, apenas três foram considerados aptos a serem nomeados, e nenhum aceitou. “O salário pago por 20 horas não atraiu nenhum médico”, lamenta. Completou lembrando que a atual proposta, de mudança no salário, foi debatida em várias reuniões com a própria categoria.
A Secretária da Saúde, Elocy Garcia da Rocha, novamente admitiu que os médicos atualmente não viessem cumprindo a carga horária de 20 horas semanais. Que, com a aprovação desta mudança salarial, eles assumiram o compromisso de trabalhar durante toda a jornada estabelecida em lei. Ao final, Kranz lembra que, caso o projeto atual não for retirado pelo Executivo ou encaminhado novo, este será votado na sessão de 27 de março.