Prefeitura tem até março para iniciar obras na Getúlio Vargas, Selma Wallauer e Ernesto Zietlow

por mon — publicado 07/11/2013 08h15, última modificação 01/06/2016 11h04
O prazo é o maior inimigo das comunidades que esperam há vários anos pela pavimentação de três importantes vias: Getúlio Vargas, Selma Wallauer e Ernesto Zietlow.

          A Prefeitura tem até março de 2014 para cumprir todas as exigências da Caixa Econômica Federal, licitar os projetos e estar com as obras em andamento a ponto de ter a primeira medição. 
O tema esteve pela quarta vez em discussão na Câmara. Os Vereadores proponentes das reuniões: Renato Kranz (PMDB), Carlos Einar de Mello (PP) - “Naná” e Marcos Gehlen (PT) - “Tuco” cobram cumprimento dos prazos pela Prefeitura, para que os recursos não sejam perdidos. Quarta (06), além de representantes das comunidades de Faxinal e Alfama, participou pelo Executivo o Gerente de Contratos e Convênios João Roque da Rosa e o Engenheiro Mário Rosa. Da Caixa Econômica Federal, a agente financiadora, a gerente local Cláudia Kunzler, o Superintendente Regional do Vale do Sinos Marcos de Souza Oliveira e o Coordenador Luciano Pires.
         Na abertura, Renato Kranz (PMDB) deixou claro: desde que o tema começou a ser discutido o Executivo, “pelo que se percebe, não avançou em nada”. Kranz lembra que foram realizadas várias reuniões alertando quanto à necessidade de cumprir os prazos para se iniciar as obras. “A situação é preocupante! Em março de 2014, a Prefeitura tem que estar com todas as obras em pleno andamento”, alerta.  A Câmara trouxe novamente os técnicos da Caixa Federal para Montenegro, no sentido de buscar solução.
Segundo o Engenheiro Mário Rosa, o maior problema se concentra no déficit de profissionais e na questão que envolve o prazo. “A Caixa Federal apontou várias pendências nos projetos, que precisam ser corrigidas”. Rosa admite que tenha dificuldade para cumprir os prazos. Lembrou que a situação não é recente, pois os contratos foram assinados em 2012. Outra afirmação: descartado o calçamento com pedra irregular.
O coordenador da Caixa Federal, Luciano Pires, disse que os contratos foram assinados em março de 2012. O prazo final, condição imposta pelo FGTS, fonte dos recursos, é março de 2014. “Em março temos que estar realizando o primeiro desembolso. Para isto, é preciso que a obra já esteja licitada e a empresa vencedora da licitação tenha realizado algo para a primeira medição”, observa. “Existem pendências técnicas que precisam ser sanadas por parte da Prefeitura”, alertou Pires, colocando-se à disposição para contribuir com o Município no sentido de que não sejam perdidos os recursos.
O gerente de Contratos e Convênios da Prefeitura, João Roque da Rosa admitiu a importância destas vias, afirmando que o pedido de verbas do PAC foi novamente cadastrado. Criticou os projetos do governo anterior, alegando que requerem ajustes.
Kranz disse que a questão não deve ser tratada como política, e sim técnica, perguntando ao representante da CEF o que precisa ser feito para se garantir os recursos. Luciano Pires voltou a ser taxativo: é necessário atender questões de ordem do projeto que precisam ser atendidas, isso é de ordem do trabalho do Município. Naná lembrou que essa é a quarta vez que estão reunidos, sendo que ficou muito claro que a Caixa Federal está empenhada em contribuir.
Representando a localidade de Alfama, Raine Kranz comentou que por todas as questões apontadas na reunião, está faltando apoio para o engenheiro Mário Rosa, já que ele está bem interessado.
          Já Casildo Chassot, de Faxinal, foi mais enfático lembrando as promessas do Prefeito Paulo Azeredo (PDT), durante reunião em 1º de outubro. ”Ele propôs para a comunidade a substituição de pedra irregular por facetada, alegando que sustenta mais de 30 toneladas”, aponta. Chassot completou dizendo que a afirmação do Prefeito não deve ter sido baseada em dados técnicos. “Ele chegou a dizer que a questão da Selma Wallauer seria encaminhada no outro dia”, desabafa.
        Por último, Luciano Pires completou dizendo que a CEF tenta salvar todos os contratos até o último momento. Porém, a Prefeitura precisa fazer a entrega das correções. “Estamos disposto a fazer uma reunião técnica, depende da produção do material”, finaliza.
         Segundo ainda Mário Rosa, com uma força tarefa sendo montada é possível concluir estas correções em até 30 dias. João Roque disse que deverá fazer o que lhe couber para dar velocidade a este processo.
         No final da reunião, os Vereadores Kranz e Naná comentaram que irão apresentar novo Requerimento de reunião para daqui a 20 dias, no sentido de verificar se houve avanços.