Programa de Violência Sexual Infanto-Juvenil está com falta de Psicólogo
Os próprios técnicos da Prefeitura presentes, a Assistente Social Neiva Saldanha, a Coordenadora do CREAS Ângela Ventura e o Diretor de Assistência Social Rogério Trindade admitiram que as duas Psicólogas não estariam trabalhando no CREAS, pois uma delas atua no CRAS.
Para os Vereadores, ficou muito claro o desvio de finalidade, uma vez que o recurso aprovado na Câmara foi especificamente para que atuem duas psicólogas concursadas no CREAS, inclusive substituindo duas contratadas. “Não é verba própria do município, portanto precisa ser respeitada a aplicação da mesma”, defende Kranz.
A Conselheira Tutelar Cintia Tietze apontou que existe uma lista de espera para o atendimento de crianças vítimas de violência. “É uma demanda grande e reprimida”, lamenta. Rogério Trindade disse que, na verdade, foram nomeadas duas Psicólogas, em substituição às contratadas. Porém, uma está atendendo no CRAS. Neiva assegurou ser necessária sim, no mínimo, mais um profissional desta área no CREAS, em razão da demanda.
Segundo o Vereador proponente, Tuco, se o projeto foi aprovado visando a contratação de duas Psicólogas para o CREAS e não vem acontecendo, “isto precisa ser revisto com urgência”.
A Coordenadora Angela Ventura explicou a atuação do Psicólogo no CREAS. Inicia com o acolhimento da criança ou adolescente, que passa a ser acompanhado, em sessões semanais, durante três meses. “Existem casos em que a criança permanece por mais de ano em atendimento”, situa Neiva.
No final, ficou acordado que os Vereadores irão aguardar por uma semana para que o Executivo envie ofício comunicado uma solução, que passa por destinar mais um Psicólogo para o CREAS, conforme aprovado em Lei.