Promessa de regularização da coleta do lixo até 1º de junho
Logo na abertura o proponente, Vereador Roberto Braatz (PDT), mostrando um saco de lixo não recolhido em sua residência, perguntou aos representantes da Prefeitura: o Secretário de Meio Ambiente Carlos Barreto, o Procurador Geral Elias Bragatto e à Gabriel Rost, diretor da Biomina, empresa responsável pelo recolhimento, para quem deveria fazer a entrega do saco de lixo. Braatz fez o gesto para ilustrar o problema que atinge vários lares montenegrinos. Rapidamente, o empresário respondeu que poderia entregar para ele.
Representando a comunidade, os Vereadores fizeram inúmeros questionamentos à empresa e aos representantes do Executivo. Ambos foram taxativos, ao fazer referência de que estavam enfrentando os interesses de quem lucrava com a coleta. A Biomina foi contratada em caráter emergencial, até que a Prefeitura faça nova licitação e assine contrato com a empresa vencedora do certame.
O Vereador Márcio Müller (PTB) foi direto ao ponto: questionou qual o prazo necessário para que aconteça a regularização do recolhimento em Montenegro. Gabriel Rost assegurou que, com o acréscimo de mais um caminhão compactador, até o dia 1º de junho tudo estará normalizado, com excelência nos serviços.
Roberto Braatz e Renato Kranz levantaram inúmeras situações relativas ao contrato emergencial entre empresa e Prefeitura. Kranz lembrou que a Biomina entrou na Justiça contra o Executivo devido à licitação aberta em 2012, que acabaria com a contratação emergencial. “A empresa que entrou na Justiça, meses antes, agora foi contratada pelo Executivo”, lamentou. O Procurador Geral, Elias Bragatto ressaltou que não existe nada de ilegal e imoral contratar a Biomina.
A licitação citada pelo Vereador Renato, que aguardava decisão judicial, foi anulada pelo Prefeito Paulo Azeredo. Alegou a necessidade de reavaliar o edital e que a pendência seria nociva. Quando a questão se voltou para a possibilidade da Câmara abrir uma CPI do Lixo o Procurador Bragatto foi enfático, ao dizer que a Administração apoia a criação da CPI.
Depois da longa discussão, para os Vereadores o mais importante é que a comunidade não seja mais prejudicada como está sendo, e que soluções sejam encontradas. “Vou continuar fiscalizando. Caso até primeiro de junho tudo não estiver normalizado, tomaremos outras medidas”, finaliza Braatz.