Situação da frota de veículos da Prefeitura em debate na Câmara
Dentre estes, uma ambulância e veículos que transportam passageiros na Saúde, máquinas, caminhões e automóveis. “Fiz um levantamento há duas semanas e, segundo informações, são mais de 24 veículos e máquinas parados”, alerta. Kranz comenta que seriam problemas de toda ordem, desde questões mecânicas, falta de óleo lubrificante e até de pneus.
Para o Secretário Launir, “não é bem assim”. No entanto, admitiu que alguns estivessem aguardando conserto. Também citou que a Secretaria de Viação é responsável pela Oficina. Porém, a manutenção e acompanhamento competem a cada Secretaria a que pertencem os veículos. Diz que o caminhão da Agricultura ficou com pneus precários por apenas 15 dias. Quanto ao abastecimento de óleo, justifica que foram comprados emergencialmente 600 litros.
Para o Secretário, muitos problemas na frota se devem ao tempo de fabricação, pois se tratam de veículos antigos. Ele confirmou que duas patrolas estão paradas, além de terem sido constatados problemas nas três máquinas chinesas, no caminhão caçamba e nos dois micro-ônibus: um da marca Volares e outro da Peugeot. Kranz lembrou imediatamente do caso da perua Ducato, refrigerada, que serve para o transporte de alimentos escolares, a qual também está parada. “Segundo informações, estão fazendo o serviço sem um veículo refrigerado. Isto é inadequado”, alerta.
Segundo o chefe da Oficina Edinei Martins, a questão envolvendo a Ducato não se deve a um atraso na oficina, e sim à tramitação do processo fora da SMVSU. “Fizemos o Pedido Interno no mesmo dia, apontado o que era preciso para o conserto. Foi enviado à SMEC, responsável pela sua manutenção e conservação”. Edinei conta que após análise, foi encaminhado para a funcionária Carolina, do setor de Compras. “O pedido parou na mesa. Se o deixam parado, não é um problema na Oficina”, desabafa. Quanto à patrola, o chefe diz que semana passada ela voltou a operar. Edinei diz ainda que são dois caminhões estragados, o que está com vazamento na embreagem está sendo consertado.
Quanto à escavadeira hidráulica Launir acredita que não será consertada, em razão do custo. “Fizemos orçamento e para colocar em pleno funcionamento custaria mais de 225 mil reais, praticamente o valor de uma zero quilômetro”, comenta. Salientou que será adquirida uma nova com recursos de emenda de deputado “inclusive em processo de empenho”.
Por último, Launir disse que está sendo mudada a forma de trabalho. Até agora, não existia planilha de custos por veículo na Prefeitura. Com essa medida, o Secretário acredita que será possível saber tudo o que foi realizado e também o custo individual, permitindo melhor manutenção preventiva. O petista Tuco manifestou sua preocupação quando dito que ficou parado na mesa de uma servidora. “Isto não pode acontecer. Se não está funcionando, substitui”, advertiu. Participaram os Vereadores proponentes: Renato Kranz (PMDB), Rose Almeida (PP), Gustavo Zanatta (PP), Carlos Einar de Mello - “Naná” (PP), Marcos Gehlen (PT) - “Tuco”.