Situação das casas de amparo aos idosos é discutida na Câmara

por mon — publicado 27/06/2014 14h21, última modificação 01/06/2016 11h06
Funcionamento e questões administrativas das três casas de amparo a idosos em Montenegro foi relatada em detalhes, pelas direções das entidades, quinta (26) na Câmara.

      “De um modo geral, se fala que faltam vagas”, explicou o Vereador Marcos Gehlen (PT) – Tuco, proponente do encontro, citando que os subsídios e subvenções que o Município repassa às instituições passam pelo Legislativo, por isto a necessidade de maior fiscalização. “O objetivo é verificar como os Vereadores podem participar deste processo, visando ampliá-lo”, diz. Convidado, o Executivo não compareceu.
    Segundo o presidente da Câmara, Vereador Renato Kranz (PMDB), seria uma oportunidade para os Vereadores, a partir do relato das direções, conhecerem mais detalhadamente as entidades em questões como: qual o seu espaço físico, que tipo de pessoas que atende e quem as encaminha, assim como de que forma ocorre este procedimento. Também como está sendo a sua manutenção, se somente com recursos públicos ou provenientes de outras fontes.
    Participaram a presidente Elfriede Eleonore Paes Wagner e a gerente administrativa Márcia Scherer, da Sociedade Abrigo e Pão dos Pobres; Maria Odeth Flores Muller, presidente da Associação Casa de Amparo Mão de Deus e a gerente operacional Ana Cristina Schommer Stein. E a presidente do Lar Sagrada Família, a Irmã Nelsi Lazzari. Entre os relatos, a da Mão de Deus, que no momento acolhe 83 idosos (quando sua capacidade máxima é de 89). Destes, cerca de 40 usam fraldas, além de diversas pessoas com Alzheimer.
     “Estamos mantendo a Casa apenas com recursos de carnês que voluntários pagam espontaneamente, com valores em torno de 10 a 15 reais”, citou Márcia Scherer. Para o Vereador Tuco, os chamados BPC (Benefícios de Prestação Continuada) tem que ter encaminhamento. “A Secretaria Municipal de Assistência Social precisaria verificar quem são os idosos que não tem BPC’ s”.
    Outra fonte para a captação de verbas, conforme o Vereador é a Secretaria Nacional de Assistência Social. “Bastaria ter projetos bem feitos, partindo da esfera municipal para a estadual ou a federal, do contrário não capta recursos”, ressaltou. “Ficou claro que todas as três casas de amparo estão com a capacidade esgotada, há muito que se avançar”, concluiu o Vereador.