Steigleder: Braatz cobra conserto do telhado da cancha

por mon — publicado 13/08/2013 11h55, última modificação 01/06/2016 11h06
Preocupado com o que qualificou de “estado deprimente e de abandono” do telhado da cancha de esportes da EMEF José Pedro Steigleder, em reunião na Câmara o Vereador Roberto Braatz (PDT) anunciou que deverá comunicar o Corpo de Bombeiros, CREA e Ministério Público, argumentando que até o momento “nada de concreto” foi feito.

Braatz cobrou providências do Secretário de Educação e Cultura Luiz Américo Alves Aldana, representante da Prefeitura. Também participou a diretora Marília Roehe, a Vice Márcia Oliveira Barreto, os Vereadores Rosemari Almeida (PP) - Presidenta da Câmara, Carlos Einar de Mello (PP) – “Naná”, Marcos Gehlen (PT) – “Tuco” e Renato Kranz (PMDB).
         “Um dos maiores educandário do Município, situado na periferia, próximo de uma das áreas mais carentes da cidade, para o qual não está sendo dada a devida atenção, evidenciando o descaso das administrações públicas com aquele espaço”, reclamou Braatz. A Diretora Marília observou que o maior perigo não está embaixo do ginásio, mas ao seu redor. “A telha está soltando desta estrutura, que me parece muito frágil. A simples troca do telhado talvez não resolva o problema”. Para ela, a solução é chamar a construtora da cancha.
                Segundo a Vice-Diretora Márcia Oliveira Barreto, o prédio do ginásio se encontra num estado “deplorável”. “Na hora do recreio, uma das três portas cai se as crianças encostarem-se a ela”. Relatou que os problemas existem desde 2008. O Secretário Aldana cita a realização de estudos técnicos, mas ainda não está decidido se deverá ser colocado um telhado ou, caso se trate de problema estrutural, se haveria necessidade de demolir o ginásio. Ressaltou que a obra depende de verbas não disponíveis e de recursos para uma suplementação.
                Na visão do Vereador Marcos Gehlen (PT), quando se chega ao ponto de vândalos que invadiram a escola escreveram no quadro negro “É nóis que manda”, “é porque a autoridade está ausente nesses locais”. Para ele, seria o momento de isto ser prioridade do governo. O Secretário de Educação e Cultura Luiz Américo Alves Aldana citou contato com a Chefia de Gabinete, no qual obteve a informação de que foram feitos três orçamentos para o telhamento, com a obra custando em torno de R$ 60.000,00, o que teria sido descartado, pois pode ser um problema estrutural.
             Para o Vereador Dorivaldo da Silva (PDT) o governo tem que estabelecer prioridades. “A situação do ginásio é vergonhosa”, protesta. Renato Kranz explicou que a empresa que construiu o ginásio é responsável durante cinco anos por falhas de construção. O laudo técnico da SMOP precisa apontar se o que aconteceu foi uma falha ou algo que não faz parte da obra. “A partir desse laudo a empresa pode ser notificada administrativamente ou via judicial”, opinou Kranz.