Última edição do Câmara Vai aos Bairros foi na Vila Esperança

por mon — publicado 19/12/2013 15h04, última modificação 01/06/2016 11h06
O projeto “A Câmara Vai aos Bairros e ao Interior” teve continuidade quarta (18) à noite, na sede da associação da Vila Esperança. Cerca de vinte pessoas ficaram em contato direto com alguns Vereadores.

Conforme a Presidenta Rose Almeida (PP), eles foram “mais para ouvir que falar”. “O pó prejudica muito a saúde das pessoas”, reclamou o morador Vanderlei, conhecido como Vando, justificando que o maior problema é o mau estado das ruas. Deposição irregular de lixo, infestação excessiva de carrapatos e grande quantidade de cachorros soltos: “teria que chamar alguém da Saúde para averiguar esta situação”; falta de um campinho para as crianças jogarem futebol e a situação do ginásio sem ser resolvida também foram seus comentários.
        Uma das falas que mais chamou atenção foi a de Janete Lencina, diretora da Escola Municipal Esperança, a Escola Aberta. Lembrando ter visto o estabelecimento onde atua nascer, há 24 anos, “da grande necessidade das crianças terem acesso à educação formal”, criticou: “a cada dia, piorando este ano, a Escola não vem tendo acesso a tantos recursos como antes”. “A comunidade sofre com a falta de uma política séria de assistência social”, refletiu.
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        O assunto monopolizou as falas seguintes, como a de mãe de aluno que perguntou: “por que mexer nas coisas que estão boas?”, citando que Janete busca projetos para a Escola que, se ela sair, vai “ficar abandonada”. Para a moradora, se criou um vínculo entre famílias, escola e comunidade. “Por que quebrar isto, tirar o que foi feito?”, indagou, testemunhando que Janete também está apta para se reeleger. Reconhecendo que “ninguém é insubstituível”, defendeu que “quem vai responder se ela pode ou não continuar é a comunidade” e avisou: “se sair, a Escola Aberta está perdida”.
Faltam Agentes Comunitários
Relatos sobre carências, como o de Andreza, presidenta da Associação, de que o Bairro Imigrantes tem somente um agente comunitário de saúde. “A comunidade sente falta das visitas, orientações”, lamentou outra moradora, se referindo aos sete profissionais do setor que, segundo disse, estariam faltando na Esperança. Criticada não existir um posto de polícia, diante da necessidade de mais segurança, pois na vila, conforme outro morador é registrado um “tráfico forte, drogadição e arrombamentos”.
        Os moradores ainda solicitaram a presença mais frequente dos Vereadores na Vila. A reunião prosseguiu com a fala dos Vereadores, principalmente sobre o que ouviram. A Presidenta Rose Almeida (PP) garantiu que tudo foi anotado, podendo se transformar em Pedidos de Informação, Indicação e Providências, que a Câmara encaminha ao Executivo.