Vereadores discutem o pedido de cercamento da área dos Escoteiros no Centenário
O Executivo não compareceu à reunião para debater o que, passados vários meses, providenciou sobre o assunto. A reunião foi solicitada através de Requerimento aprovado em plenário, com assinatura dos Vereadores Márcio Müller (PTB), Renato Antonio Kranz (PMDB), Marcos Gehlen (PT) – Tuco, Rosemari Almeida (PP), Carlos Einar de Mello (PP) - Naná e Gustavo Zanatta (PP).
Compareceu Pedro Angeli, Coordenador da 15ª Região Tradicionalista e Leandro Klug, diretor administrativo do Acácia Negra. Klug relatou o que o Grupo Acácia vem reivindicando: a construção de muro com cerca de 60 metros na parte de trás do galpão do Grupo. O Grupo de Escoteiros Acácia Negra recebeu, mediante a Lei municipal 2564/89, a concessão de uso de uma área no interior do Parque Centenário, com 507,75 metros quadrados, mais cerca de 800 metros quadrados, para ser usada em atividades de recreação.
O presidente, Vereador Renato Kranz (PMDB) leu ofício do Executivo, recebido em 28 de abril pela Câmara, solicitando alteração da data devido a compromissos agendados em função dos 141 anos de Montenegro, sugerindo 16 de maio como nova data. Leandro contou aos Vereadores que o DTG construiu uma área recreativa dentro do Parque, aonde não havia problemas estruturais nem de segurança, “que o Grupo tentava manter de acordo com suas condições”.
“No final de 2012 foi construída uma pista de rodeios no Parque, com isto começando a ocorrer alguns problemas estruturais e de segurança. Foi aberto o processo 46/2013, e até hoje não houve nenhuma solução. Onde foi criada a pista de rodeios, atrás da nossa sede, foi feito um barranco e toda a água que vem da pista está caindo diretamente”, relatou. A reivindicação do Acácia é de que, como existe uma lei há mais de 20 anos, “queremos saber onde ficam exatamente os oitocentos metros e o cercamento da área do prédio do Grupo Escoteiro, com altura de um metro, ou cerca-viva, para delimitar, se saber o que pertence ao Grupo e o que se pode fazer”.
Nova reunião em 19 de maio
Na reunião, informou aos Vereadores que o pedido para providências foi protocolado na Prefeitura dia 6 de junho de 2013, seguindo para o Prefeito dia 7 e para a Secretaria dia 13. “Não teve providências, sendo encerrado dia 3 de janeiro. Fui ao protocolo e protestei pelo fato de ser encerrado sem ser dada uma solução, foi reencaminhado novamente e está em aberto até hoje”, comenta.
Conforme Pedro Angeli, não há problemas entre as duas atividades: “o dia em que houver rodeio pode-se combinar que não se faça nada nos Escoteiros, e o dia em que não houver nada relativo à festa se faz nos Escoteiros, temos que nos dar as mãos para as coisas funcionarem, esta é a única maneira”.
Leandro acrescenta que a solicitação do Grupo de Escoteiros não é contra o movimento tradicionalista: “só queremos que a Lei existente a mais de vinte anos seja cumprida, solicitamos saber aonde é o nosso espaço. Vamos delimitá-lo, para fins de segurança, e quanto àquela obra feita na parte de trás, para a pista de rodeios, que eles tenham uma solução”.
Para o Vereador Marcos Gehlen (PT) – “Tuco”, se trata de uma questão fácil de ser solucionada: “o Grupo tem condições de fazer ele mesmo o cercamento, com permissão, e a partir da demarcação do perímetro, a Administração não teria gastos de dinheiro ou material. Simplesmente autoriza, e o Grupo faz todo o restante”.
O Vereador Carlos Einar de Mello sugeriu que fossem utilizados parte dos eucaliptos que estão na área, para fazer este cercamento. Já Roberto Braatz lamentou não ter havido sensibilidade da Câmara ao ofício do Prefeito, através do qual sugeriu uma nova data, 16 de maio, para a reunião. O Vereador considera que o Prefeito não se negou a vir, sugeriu nova data e explicou por quê.
Foi marcada nova reunião para tratar do tema, para qual o Executivo será convocado, sendo obrigado a comparecer. Será dia 19 de maio, às 10 horas. Por fim, o Vereador Renato Kranz esclareceu que, em dezembro de 2012 foi efetuado um pedido da atual administração para a Secretaria, à época, tendo havido uma autorização ambiental para o corte, em função de que o Executivo queria fazer a pista de eventos, pois precisava realizar o Rodeio logo no início de janeiro. “Foi feito um acordo entre as duas Administrações, para a construção da pista de eventos”, esclareceu.