Waldemar Siqueira Zietlow será nome de Rua
Diz ainda que Waldemar era maçom e membro do Lions Clube.
Waldemar Siqueira Zietlow nasceu em Montenegro em 14 de janeiro de 1938. Filho de Honorina Siqueira Zietlow e de Ruben Júlio Zietlow, Exator e ativo participante da sociedade montenegrina, conhecido pela sua atuação no antigo Clube Chimarrão e também no extinto Tiro de Guerra 87 e no Clube do Comércio. Neste, presidiu a Assembleia de fundação no dia 29 de janeiro de 1952, decorrente das fusões das Sociedades 7 de Setembro e Chimarrão.
Era neto do Engenheiro Ernesto Zietlow, colono alemão radicado em Montenegro no ano de 1912 e responsável, dentre outras coisas, pela urbanização parcial da cidade e o projeto arquitetônico de construção do Palácio Rio Branco, inaugurado em 1922, pelo então Intendente Municipal Aurélio Porto. Sobrinho de Ottocar Zietlow, que por muitos anos foi Secretário da Fazenda de Montenegro. Formou-se na Faculdade de Direito de Passo Fundo no ano de 1966, inscrevendo-se na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Rio Grande do Sul, no ano subsequente, sob o número 4.069. Exerceu a profissão de Advogado até o seu falecimento.
Ingressou no Banco do Brasil, por concurso público, em 1959, atividade que exerceu até sua aposentadoria, paralelamente com a de Advogado. Trabalhou nas cidades de Carazinho, Montenegro e São Leopoldo. Casou-se em 1961 com a professora estadual Cledy Maria Thomsen Zietlow.
Desta união nasceram dois filhos: Ruben Júlio e Paulo Roberto Thomsen Zietlow. O primeiro, seguindo os passos do pai, é funcionário concursado do Banco do Brasil, na cidade de Feliz/RS. O segundo, também por influência paterna, é Procurador do Estado do Rio Grande do Sul. Deixou cinco netos: Bruno, Rodrigo e Giulia, estes da união de seu filho Ruben Júlio com a montenegrina e professora Giane Giacomelli Zietlow. Bárbara e Fabrício, da união de Paulo Roberto com Carla Rosane Jardim Zietlow, esta natural de Porto Alegre e servidora do Poder Judiciário.
Foi um homem simples e de bom coração, que vivia preferencialmente para sua família. Nutria uma paixão especial pelo futebol. Frequentava assiduamente os jogos e torneios nos campos locais, em especial os da Tanac, Renner e Montenegro. Morou até seu falecimento na bela casa de estilo rebuscado localizada na Rua João Pessoa, em frente à Escola Estadual São João Batista, obra arquitetônica de seu avô Ernesto. Faleceu na mesma cidade em que nasceu, no ano de 1998, vítima de um câncer no aparelho digestivo. Deixou uma irmã ainda viva: Horlai Zietlow Bueno, professora estadual aposentada.