Pelas Ruas de Montenegro

por adm publicado 10/08/2022 14h25, última modificação 29/08/2022 15h31

Você sabe como foi dado o nome da sua rua? Montenegro tem, atualmente, 530 logradouros nomeados e mais de 70 aguardando uma denominação. A escolha destes nomes passa pela Câmara de Vereadores. São os legisladores que fazem a indicação da designação da rua através de projetos de lei. Para algumas pessoas este tipo de projeto é considerado irrelevante, mas a falta de nome oficial para uma rua pode criar muitas dificuldades para todas as pessoas que nela residem. A falta de nome dificulta, por exemplo, no recebimento de correspondências, encomendas e cobranças. Além de ajudar a encontrar um endereço correto elas também contam histórias. Em Montenegro muitos desses logradouros levam o nome de personalidades do cenário político, religioso, científico e artístico, como Getúlio Vargas, Arthur Renner, Castro Alves, Bruno de Andrade, Monteiro Lobato e Fernando Ferrari. Há também nomes de ruas que estão ligados a datas históricas como as ruas 20 de setembro, 15 de novembro e Treze de Maio. A Lei federal Nº 6.454, de 24 de outubro de 1977, diz que os logradouros e espaços públicos podem receber a denominação de pessoas, datas e fatos históricos e geográficos ou outros reconhecidos pela comunidade. 

 

AEROCLUBE

RUA CYLON ROSA: Lei Ordinária nº 3.566, de 29 de dezembro de 2000.

A estrada atualmente denominada “Estrada das Américas’’ passa a denominar-se “Estrada Cylon  Rosa”. Pompílio Cylon Fernandes Rosa nasceu em 27 de maio de 1897, na cidade de Montenegro , Rio Grande do Sul , filho do professor Antônio Machado da Rosa  e de Orcina Fernandes Rosa. No ano de 1923, diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, retornando após a sua terra natal, onde passou a exercer a advocacia. No ano seguinte foi eleito, em Montenegro, conselheiro municipal, o equivalente, hoje, ao cargo de vereador. Exerceu a presidência da Câmara de Vereadores até 1928. Após essa data, foi nomeado consultor jurídico da prefeitura.  Com a eleição à presidência da República do General Eurico Gaspar Dutra, Cylon Rosa é indicado pela presidência para governador do Rio Grande do Sul, tendo assumido o cargo em 7 de fevereiro de 1946. Em sua gestão, dedicou-se atenção às necessidades do setor rural, com bem sucedido combate às epidemias que dizimavam os rebanhos rio-grandenses. Ainda no seu governo, executou plano de implantação de usinas elétricas.[1]

 

RUA ELITA LISA LEIPNTIZ GRIEBELER:  Lei Ordinária nº 4.845, de 07 de abril de 2008

Elita Ilsa Leipnitz Griebeler nasceu em São Sebastião do Caí em 1917 e foi agraciada com o título de Cidadã Montenegrina em 1988. Casada com José Carlos Griebeler, falecido, teve quatro filhos: Carlos Roberto, José Norberto, Marcos Gilberto e Marta. Como professora primária pública, sua atuação começou em 1938. A partir de 1948, exerceu suas funções na cidade de Montenegro como Diretora do Grupo Escolar Adelaide Sá Brito e Delfina Dias Ferraz. Foi supervisora do Ensino Municipal, aposentando-se em 1969, na época, como professora pública no Ginásio São João Batista. Atuou na área de Língua Portuguesa e Literatura, além de Orientadora de estágio, no colégio São José. Elita Griebeler sempre se dedicou com muito amor à educação e aos livros e em 1º de fevereiro de 1973 foi designada como responsável pela Biblioteca Pública de Montenegro, passando, em 1978, a exercer funções como Diretora desta instituição, cargo ocupado até 30 de abril de 1989. Nesses dezesseis anos, a professora Elita criou o Museu Literário Municipal, em 1976, com o objetivo de preservar documentos, jornais e obras raras ligadas à história de Montenegro. Organizou a Sala do Rio Grande do Sul, o Setor de Fotocópias e formatou a Biblioteca nos moldes atuais. Elita escreveu, também, a história da Biblioteca Pública para o livro Montenegro Ontem e Hoje (2º volume).

 

BELA VISTA

RUA CELSO EMILIO MULLER: Lei Ordinária nº 2.667, de 24 de setembro de 1990

Celso Emílio Müller nasceu em 9 de setembro de 1931, em Salvador do Sul, flho de Maria Selvina Müller  e Jacob Damião Müller. Era casado com Vera Warli KoFreitag Müller.Entrou na vida pública em 31 de dezembro de 1955, ao ser empossado como vereador da então bancada da Ação Democrática Partidária (ADP), representando Salvador do Sul. Começou aí uma larga e exemplar folha de serviços prestados à comunidade de Montenegro. Em 1957, foi eleito vice-presidente da Mesa da Câmara Municipal. Em 1959, reelegeu-se para o Legislativo, representando a localidade de Maratá. Em 1961, foi eleito por seus pares como presidente da Mesa do Legislativo de Montenegro, posto ao qual foi reconduzido também em 1962. Foi um educador brilhante. Fez parte de empreendimentos comerciais da família. Foi um servidor público destacado, atuando como secretário em administrações municipais, serviço que pautou sempre pela dedicação, pele apego às causas da comunidade. Era advogado, mas, ultimamente, não se dedicava ao ofício.De sua pena, como secretário da Prefeitura, nasceram importantes atos que, após votados pela Câmara e sancionados pelo Executivo, serviram para traçar rumos de desenvolvimento e prosperidade para o Município. Nos bancos escolares, muitos foram os montenegrinos que, estimulados pelo professor Celso Emílio Müller, puderam tomar contato com a cultura. Celso Emílio Müller faleceu em Montenegro no dia 22 de julho de 1990. É patrono de uma rua da cidade conforme Lei 2.667 de 24 de setembro de 1990.

 

RUA  MARIA ZANIN CORONET:  Lei Municipal N° 4318, 08 de novembro de 2005

Maria Zanln Coronet, nasceu na Italla, na localidade de Belluno, no dia 15 de outubro de 1899. Casou-se no dia 16 de abril de 1921, com Jose Coronet, também natural de Belluno. Chegou no Brasil no dia 28 de fevereiro de 1924, trazendo junto uma filha com um ano de idade. Teve dez filhos, mas crlou apenas olto: Domitilla (nascida na Italla), Antonio, Luiz, Victorlno, Petronllla, Lucia, Anna Maria e Paula. Morou sels anos em Séo Paulo, onde, junto com seu esposo, trabalhou numa fazenda de café e veio para 0 Rio Grande do Sul em 1930, tendo morado primeiro em São Leopoldo. No dia 24 de junho de 1933, dia de 830 Joao, veio para Montenegro, fixando resldéncla aqui. Ficou viL'Jva no dia 16 de abril de 1970. Maria Zanln Coronet fol pessoa multo carldosa e atuante, tendo se destacado como membro da Igreja Catolica, visitando e dando assisténcia aos pobres. Juntamente com Dona Maria Machado e outras senhoras da comunidade montenegrlna, fundaram a Socledade Sagrada Famllla. Teve particlpagao expressiva na construgao do atual Lar Sagrada Famllla. No dia 28 de novembro de 1980, na Camara de Vereadores, fol homenageada pelo MOBRAL como a imlgrante mais ldosa, naquela época. Centenario Participou como imigrante italiana nos festejos por ocaslao do de Montenegro. Dona Marla nunca esqueceu sua Terra Natal, mas adotou e amou como sua Patna o Brasll e, em especial, Montenegro. Faleceu aos 89 anos de idade, no dia 26 de janelro de 1989.

 

CENTENÁRIO

RUA BUARQUE DE MACEDO (ROTA DA COLONIZAÇÃO)

A Estrada Buarque de Macedo foi construída na década de 1870 e ligava Montenegro a região serrana. Sua construção fez parte do projeto estratégico de atração de imigrantes para colonizar aquela região. Os imigrantes italianos estabelecidos na região serrana no final do século XIX, contavam com duas estradas para escoar a sua produção até os portos do rio Caí. A outra era a Estrada Buarque de Macedo, ligando Bento Gonçalves ao porto de Montenegro. Manoel Buarque de Macedo nasceu em Recife, Pernambuco, em 1° de março de 1837. Bacharelou-se em Matemática pela Escola Central, depois Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro, em 1856. Foi político e engenheiro de renome nacional. Foi adido na delegação imperial de Paris, engenheiro-ajudante da Estrada de Ferro Pedro II, fiscal da estrada de Recife a São Francisco, chefe da diretoria das Obras Públicas e deputado-geral por Pernambuco. Em diversos jornais, publicou discursos, relatorias, pareceres e artigos políticos e econômicos, que tiveram, na época, enorme repercussão.Faleceu no cargo de Ministro da Agricultura em 29 de agosto de 1881, em São João Del Rei, Minas Gerais, aos 49 anos de idade. Em sua homenagem, a estrada de rodagem de Montenegro até a divisa de Santa Catarina, passando por Garibaldi, Bento Gonçalves, Veranópolis, Nova Prata e Lagoa Vermelha, recebeu o nome de “Buarque de Macedo”.

 

RUA ALBERTO GÖTTSELIG

Filho de pais alemães, Alberto Gottselig nasceu em Montenegro a 15 de junho de 1866. Seus pais, Catarina Gramlig e Carlos Gottselig, eram naturais do Grão Ducado de Baden. Alberto casou, na primeira vez, com Matilde Lietzke, nascendo um filho: Carlos Waldemar Gottselig, historiador de destaque no Município. No segundo casamento, com Doralina Moreira, teve três filhos. No dia 5 de novembro de 1889, assumiu o cargo de Intendente até dia 7 de setembro de 1900. Alberto substituiu Antônio Maria Vargas, que renunciou à função. Afastado da vida pública, após o término do mandato, dedicou-se à advocacia. O montenegrino faleceu no dia 10 de maio 1928. Patrono de uma rua da cidade, conforme Lei número 2083 de 5 de dezembro de 1977.


CENTRO

RUA JOSÉ LUIS

José Luís Rodrigues da Rosa era filho de Luís Rodrigues da Rosa e Ana Severina de Oliveira Rosa. Nasceu em Harmonia, na época pertencente a Montenegro, no dia 23 de setembor de 1831.No dia 3 de maio de 1851 casou-se com sua prima-irmã Leonor Rodrigues Machado. Deste enlace nasceram os filhos: Bento, Amélia, Abel, Luísa, Otávio, Luís e Bela. Quando Monenegro se desmebrou de Triunfo, em 1873, José Luís foi conselheiro municipal e primeiro presidente da Câmara. Eleito pelo povo, foi o primeiro intendente de Montenegro, exercendo estas funções no período de 4 de agosto de 1873 até 14 de outubro de 1877. José Luís faleceu vítima de um acidente causado por arm de fogo no dia 25 de novemebro de 1879 em Montenegro. Na época, tinha 48 anos de idade. Uma das ruas da cidade localizada no Centro, recebeu o seu nome através do Ato de 16 de outubro de 1882.

RUA LIVINO SCHÜLER

Livino Otelmo Schüler era filho de Adolfo Schüler e Luiza Schüler. Nasceu em Montenegro no dia 6 de junho de 1902. Casou-se com Elsa Zimmermman, nascendo desta união os filhos Nilo, Adolpho, Egídio e Sônia. Descendente de comerciante, exerceu essa profissão por boa parte da sua vida. Instalado na zona da beira do Rio Caí, onde possuía um Armazém de Secos e Molhados, por Atacado e a Varejo, comprava produtos coloniais e revendia, inclusive em Porto Alegre. Era grande admirador e incentivador da Navegação Fluvial e dedicou-se a ela durante muito tempo. Fez parte da Sociedade Renner & Schüler, que mantinha barcos de transporte de carga e de passageiros com os barcos Fortaleza, Don Carlos e Ariranha. Livino colaborou na construção dos Colégios São João e São José. Fez parte, durante muito tempo, da Diretoria da Associação Comercial de Montenegro. Membro da Comunidade Evangélica, sempre colaborou, tendo exercido a função de tesoureiro por 25 anos. Livino Otelmo Schüler faleceu em Montenegro, no dia 16 de julho de 1974. A rua que passa ao lado do Hospital Montenegro recebeu seu nome através da Lei número 2121, de 2 de janeiro de 1979.

 

*RUAS DOS CAPITÃES MACHADO-CRUZ-PORFIRIO*

Antônio Pires da Cruz nasceu em Lajeadinho, no município de Montenegro, a 15 de abril de 1838. Era filho dos portugueses, Antônio Joaquim da Cruz e de Severina Pires da Cruz.De seu casamento com Maria Selima Pires, nasceram quatro filhos: Maria Luiza, Pompeu, Maria da Glória e Antônia. Em 1873, quando Montenegro se emancipou de Triunfo, Antônio Pires da Cruz foi vereador da primeira Câmara Municipal. Em 1890, uma junta administrativa foi incumbida de gerir os destinos do Município e Antônio Pires da Cruz integrou essa comissão, juntamente com Felisberto Porfírio de Souza e Bento Rodrigues da Rosa.Como Tenente-Coronel, foi comandante do 44° Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional. Em 5 de setembro de 1892 foi nomeado Intendente Municipal. Foi político influente e chefe de uma ala do Partido Liberal.Faleceu em Lajeadinho, em 15 de julho de 1920, aos 82 anos de idade. Em sua homenagem, a Rua do Imperador passou a denominar-se Capitão Cruz, por Ato de 24 de dezembro de 1890.

Antônio Machado de Souza era filho de Antônio Machado de Souza e Ana Joaquina de Oliveira. Nasceu em Capela do Rio dos Sinos, São Sebastião do Caí, em 1º de fevereiro de 1808. Casou-se com Bernardina Rodrigues da Rosa. Desta união nasceram os filhos Antônio, Manoel, Emília, Bernardina, Virginia, Leocádia, João Antônio, Hortêncio, Pedro, Israel, Maria Eulália, Luís, Ana e Belo. Capitão Machado foi um dos primeiros colonizadores de Montenegro e Herói da Guerra dos Farrapos, onde lutou contra as forças imperiais (1835-1845). Em 1864 devassou toda a vastidão da Serra Geral, desde Montenegro até os Campos de Cima da Serra, lutando com bugres, abrindo picadas. Chegou a um lugar a que deu o nome de campos dos Bugres, onde se edificou depois a progressista cidade de Caxias do Sul. Ampliou seus conhecimentos com estas explorações, vindo abrir um pique entre Montenegro e São Francisco de Paula. Parte deste pique serviu de base para a construção da estrada Buarque de Macedo. Faleceu no ano de 1879, aos 71 anos de idade. Em 1880 recebeu homenagem póstuma quando uma rua da cidade recebeu o seu nome. 

Porfírio das Chagas Cidade residiu em Montenegro por longos anos, estabelecendo-se, a princípio, com casa comercial. Em 1872 ocupou o cargo de Delegado da Instrução Pública da localidade. Em 1873, quando Montenegro foi elevado à categoria de vila, Porfírio das Chagas Cidade candidatou-se a Vereador na primeira Câmara, perdendo a eleição por diminutivo número de votos. Destacou-se como chefe do Partido Conservador. Em 1880 foi nomeado primeiro Suplente de Juiz Municipais. Nesta qualidade, em 1892 assume o exercício interino de Juiz de Direito. Por ato número 579, de 14 de julho de 1891 é nomeado Tenente Coronel Comandante de 62° Batalhão da Infantaria da Reserva (Guarda Nacional). Em sua homenagem, ainda em vida, por Ato de 24 de dezembro de 1890 a rua da Baroneza teve seu nome mudando para Capitão Porfírio. 

 

CINCO DE MAIO

JOSÉ PEDRO STEIGLEDER

José Pedro Steigleder nasceu em Montenegro no dia 6 de maio de 1891, filho de Adolfo Steigleder e de Cristina Steigleder.  Casou com Elsa Krahl e dessa união nasceram três filhos: Gilberto Bruno, Iracema e Norberto Ricardo. Além deles, o casal criou mais três filhas adotivas. Steigleder foi um pequeno industrialista por tradição, uma vez que seus antecedentes já se dedicavam à industrialização de mandioca e ao engenho de beneficiamento do produto. Trabalhou em diversas localidades do município e, após o falecimento de seu pai, continuou por conta própria no mesmo ramo de atividade, inclusive num pequeno moinho colonial e no fabrico de cepas para tamancos. Foi prefeito municipal no período de 4 de novembro de 1947 a 30 de dezembro de 1951, destacando-se pela dinâmica e competência administrativa. Incentivou a vinda de várias empresas para Montenegro, agindo para que a Tanac S.A. se instalasse aqui em área cedida pela Prefeitura. Faleceu em 14 de março de 1963. Foi homenageado como nome de uma rua no dia 5 de dezembro de 1977, através da Lei Municipal 2083.

 

ERNESTO POPP

Ernesto Popp nasceu em Vokonar, na Iugoslávia em 21 de outubro de 1910. Era filho de Ivan e Ernestina Popp. Foi engenheiro eletromecânico, formado na Alemanha. Na Iugoslávia, exerceu importantes funções na Bata S/A, de 1931 à 1945, o maior monopólio de calçados do mundo. Em 1948, imigrou para o Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro em 23 de março, passando pela Ilha das Flores. Em 2 de abril foi liberado pelo Departamento de Imigrantes de Campo Lindo, São Paulo. Em 1950, com o falecimento de Elias Zaks, na época diretor da Tanac S.A. – Indústria de Tanino, em Montenegro, recebeu um convite de Torbjorn Weibull, da Suécia, para dirigir a empresa. Aceitou e, desde aquela data até seu falecimento em 18 de outubro de 1982, exerceu as funções de diretor. Obteve a cidadania brasileira por naturalização, através de despacho do então Presidente da República, Getúlio Vargas, em 14 de agosto de 1953. A Avenida em frente ao cemitério municipal recebeu seu nome através da Lei 2453, de 8 de maio de 1987.


ESTAÇÃO - BAIRRO DAS FLORES

RUA ORQUIDEAS

Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. A Lei Municipal N° 2872, 26 de outubro de 1992, nomeia a rua Das Orquídeas, Rua 3-N, loteamento Bela Vista, bairro Estação. 

GIRASSOIS

O girassol (Helianthus annuus) é uma planta anual da família das Asteraceae, gênero Heliantheae. Está situado na tribo Heliantheae, subtribo Helianthinae. É cultivada pelo seu óleo e frutos comestíveis. O nome é derivado do formato de sua inflorescência. A Lei Municipal N° 2872, 26 de outubro de 1992, nomeia a rua Dos Girassóis, rua 5-S, loteamento Bela Vista, bairro Estação.


FAXINAL

SELMA WALLAUER

Filha de Jacob Edmundo Klein e Olga Klein, Selma Wallauer nasceu no dia 24 de agosto de 1913. Natural de Arroio Canoas (antigo distrito de Barão), dona Selma apoiou seu marido Affonso Wallauer, no ano de 1934, a iniciar uma atividade comercial na cidade. Na época, trabalhavam no então distrito de São Salvador (município de Montenegro) onde hoje é Salvador do Sul. Atuavam no ramo atacadista e varejista de gêneros e cereais, produtos coloniais e tecidos. Mais tarde, dedicaram-se à indústria de laticínios. Em maio de 1970, seu marido Affonso, junto com os filhos, fundou a Granja Pinheiros Ltda, hoje a empresa Doux-Frangosul. Além da participação comercial e industrial, Selma Wallauer também colaborava com diversas ações da Igreja Católica. Seu falecimento ocorreu no dia 6 de agosto de 1979. Através da Lei número 3018 do dia 23 de novembro de 1994, seu nome passou a denominar uma rua no bairro Faxinal.

 

VEREADOR JOÃO VICENTE

João Antônio Vicente, filho de Florinal Catulino Vicente e Joaquim Braga Vicente, nasceu em Encruzilhada do Sul, no dia 4 de outubro de 1909. Na juventude, mudou-se para Montenegro, onde casou com Carmen Machado Carvalho. Foi vereador por três legislatura. Sempre colocava os interesses do município em primeiro lugar, muitas vezes em detrimento próprio. Foi sócio e fundador da Sociedade São Vicente de Paula, do Círculo Operário de Montenegro e da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O vereador João Vicente faleceu em Montenegro no dia 4 de dezembro de 1979 e foi homenageado com uma rua em seu nome no 31 de dezembro de 1986, através da Lei Municipal 2449.


FERROVIÁRIO

EVA MACHADO ODY

Eva Machado Oddy nasceu em Montenegro no dia 20 de junho de 1906, filha de Ênio Machado e Idalina Andrade Machado. Casou-se com o viúvo Antônio Silfredo Oddy, com quem teve um filho, Pedro Artur. Adotou nove enteados e foi excelente professora de piano e solfejo, demonstrando na Grande Orquestra Gustavo Jahn toda a sua competência e sensibilidade no instrumento. Tinha uma habilidade interessante, demonstrada como organista do Coro Santa Cecília da Igreja São João Batista. Eva Machado Oddy faleceu em Montenegro no dia 23 de dezembro de 1963. Foi homenageado pela Lei 2121, de 02 de janeiro de 1979.

 

TRISTÃO FAGUNDES, *FUNDADOR DE MONTENEGRO*

Martiniano José Fagundes, mais conhecido como Tristão Fagundes, nasceu em Laguna, Santa Catarina. Era filho de José Carlos Fagundes e de Isabel Maria da Conceição. Casou-se em 8 de outubro de 1826 com Bernardina Maria Rosa de Araújo, também conhecida como Bernarda Maria de Araújo, natural de Triunfo. Era filha de Estevão José de Simas, nascido na Ilha dos Açores, e de Leonarda Maria de Araújo, natural de Gravataí. Tiveram seis filhos: Ubaldo, Maria, Apolinária, Elíbio, Martiniano e Manoel. Tristão Fagundes, o fundador de Montenegro, era proprietário da extensa área de terras. Mais ou menos pelo ano de 1855 passou a loteá-la nas proximidades do Rio Caí, dando assim início a uma povoação que é hoje a cidade de Montenegro. Tristão e sua esposa doaram um terreno de 60 braças em quadro, na parte mais alta da localidade, para a construção da primeira capela de Montenegro. De tábuas foi substituída anos depois por uma igreja de material com duas torres. Residia no local onde foi edificado mais tarde o Colégio Elementar “14 de Julho”, próximo ao atual Grupo Escolar Delfina Dias Ferraz. Para eternizá-lo na memória dos montenegrinos, a Prefeitura Municipal deu o nome de Tristão Fagundes a uma das ruas do Centro, conforme lei municipal 993/57.


GERMANO HENKE - BAIRRO DAS CAPITAIS E ESTADOS

NATAL 

Natal é um município brasileiro, capital do estado do Rio Grande do Norte, na Região Nordeste do país. Com uma área de aproximadamente 167 km², é a segunda capital brasileira com a menor área territorial e a sexta maior capital do país em densidade populacional, distando 2 227 quilômetros de Brasília, a capital federal.

TERESINA

Teresina é a capital e o município mais populoso do estado  brasileiro do Piauí. Localiza-se a 343 km do litoral, sendo, portanto, a única capital da Região Nordeste que não se localiza às margens do Oceano Atlântico. Possui uma população estimada em 861 442 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018.

 

IMIGRAÇÃO

RUAS ARNALDO GAUER

Arnaldo Gauer, filho de Jacob Roberto Gauer e Anna Gauer, nasceu em Harmonia, então distrito de Montenegro, no dia 11 de dezembro de 1922. Durante a infância e adolescência, viveu no Porto dos Pereiras, em boa parte do tempo na casa localizada na esquina da Estrada Reynaldo Hõrlle e ERS 124 - Estrada Júlio José Colling. Foi também, por breve tempo, sócio do Café Central, na Ramiro Barcelos.

JOSÉ RUY SEELIG

Nasceu em 1934 na cidade de Montenegro, RS, Filho de José Edegar Seelig e de Wilma Sofia Seelig. Desde cedo trabalhou na empresa Tecidos e Armarinhos Seelig, situado inicialmente na rua Osvaldo Aranha, esquina com Buarque de Macedo, onde negociavam Secos e Molhados. José Ruy sempre teve grande envolvimento social, esportivo e religioso na comunidade. Presidente do Clube Riograndense por várias vezes, dedicando-se sempre com muito amor a este clube Centenário. Presidente do Rotary Club de Montenegro por duas gestões. Como Presidente do Clube Riograndense, coordenou a fusão do Clube Social com o Sport Club Montenegro, criando novas opções de lazer para os associados — hoje SEDE ESPORTIVA DO RIOGRANDENSE.


INDUSTRIAL

ADELMO BOOS

Ex-carteiro e ferroviário, Adelmo Boos nasceu em Montenegro a 16 de agosto de 1905. Durante três anos, trabalhou no antigo Departamento dos Correios e Telégrafos como carteiro. Exerceu várias funções na Viação Férrea do Rio Grande do Sul, onde trabalhou durante 40 anos. Iniciou como contínuo, alcançando o cargo de Auxiliar Administrativo e secretário de residência. No final dos anos 40, incentivou a criação do Curso Normal (Magistério) do atual instituto de Educação São José. Além disso, Adelmo fundou, juntamente com outros sócios, o Círculo Operário Ferroviário. Lecionou também na Escola de Feitores da Viação Férrea. Fez parte da diretoria do Clube Chimarrão, em 1925.