“Dos trinta empregos mais bem pagos no mundo, 26 são dominados por homens”
“Não sofrer por maus tratos é um direito inerente à mulher, mas no Brasil foi necessário criar uma Lei para que fosse garantido”, diz.
“Dos trinta empregos mais bem pagos no mundo, 26 são dominados por homens”, prosseguiu. “Apesar de em 2014 ter elegido a primeira mulher no cargo mais importante do país, o Brasil ainda é pouco representado por mulheres, na política”. Citou números como o que, na Câmara Federal, em 2010, as mulheres eram 8,8% dos 513 deputados, ou seja, 45. Nas eleições seguintes, este contingente passou para 51. No Senado, são 11 do sexo feminino, de um total de 81. Apenas uma mulher governa um estado do país, o de Roraima,
“Em Montenegro, somos apenas duas mulheres no Legislativo, o que representa 20% do total, o que ainda é pouco”. Durante seu discurso, perguntou: “alguém ainda conhece uma mulher reprimida, omissa, sem opinião e sem pulso? Foram extintas, e deram lugar às eloquentes”. “Deixamos de ser um simples acessório, nos integralizamos. Mas esta nova mulher ainda se permitirá um segundinho de ‘cuida de mim’? Se os homens estão se permitindo ser frágeis, por que não nos permitimos também, nós que temos royalties desta condição?”
Em seguida, se manifestou a Vereadora Josi Paz (PSB), com a leitura de um poema. Trecho: “hoje, não sou só esposa ou filha, sou pai, mãe, arrimo de família. Sou caminhoneira, taxista, piloto de avião, policial feminina, operária em construção. Ao Mundo, peço licença para atuar onde eu quiser. Meu sobrenome é competência. O meu nome é mulher”. Dentre outras pessoas, a Sessão foi assistida por mulheres que ocupam cargos de chefia na Prefeitura, como a Diretora de Assistência Social, Leila Ternes.
Em pauta, apenas um Requerimento, o 021/17, assinado pelos Vereadores Joel Fabiano Kerber, Neri de Mello Pena, Erico Fernando Velten, Cristiano Von Rosenthal Braatz, Felipe Kinn da Silva e Juarez Viera da Silva, que foi aprovado. Solicita reunião na Câmara para esclarecer “possíveis irregularidades em pagamentos de obras realizadas pela Construtora JLV”.
A motivação foi matéria do Jornal Ibiá de 24 de fevereiro, em que consta que o proprietário da Construtora usou a palavra “calote”, ao se referir à suspensão do pagamento da limpeza pública. A partir da aprovação do Requerimento, deverá ser marcado encontro com o representante da JLV, José Valmir Silveira D’Ávila e a Prefeitura, em especial a Secretária da Fazenda, Patrícia Kettermann e o da Administração, Rafael Riffel.