“Linha, pau e bomba”: Sargento Ferrão agora é Cidadão Montenegrino
Carlos Roberto Ferrão Martins, o Sargento Ferrão, nasceu no dia oito de novembro de 1970, na cidade de São Jerônimo. Pai de três filhos: Eduardo, Leonardo e Victória e um neto, Guilherme. Ingressou no dia 25 de outubro de 1990, aos 19 anos, como soldado no 5º BPM em Montenegro.
Von destaca que o militar, durante suas atividades e aperfeiçoamentos, sempre buscou o melhor desempenho em sua atuação junto à Brigada Militar. Ferrão foi responsável pela criação do canil, por sua dedicação ao adestramento de animais junto ao CRPO Vale do Caí. Como integrante da Força Nacional, atuou em três pacificações: Morro Complexo da Maré (RJ), Morro Complexo do Alemão (RJ) e Morro Complexo Santo Amaro (RJ). Em 2013 trabalhou na cidade de Fortaleza/Ceará, na Copa das Confederações, e no mesmo ano na segurança do Papa Bento XVI.
“O Título está sendo concedido pelo trabalho e dedicação na sua profissão e na vida social”, disse o Vereador Von, na tribuna. “Considero o seu currículo intocável, assim como todo cidadão de bem se sentia ao andar nas ruas, seja de dia ou de noite, quando avistava o Sargento Ferrão. Ele, realmente, na sua linha de atuação, teve um trabalho muito destacado”, acrescentou.
Na sequência, Von comentou que o Sargento Ferrão “se qualificou e foi galgando degraus, sendo reconhecido em nível estadual e nacional”, e que “mesmo após o encerramento de suas atividades profissionais, escolheu viver em Montenegro, com sua família e amigos, porque ele se sente acolhido, da mesma maneira como a gente se sentia bem quando tinha o Sargento Ferrão nas ruas.
Em seguida, Von entregou ao homenageado o Decreto Legislativo e o Título de Cidadão Montenegrino. Ferrão iniciou seu discurso na tribuna afirmando: “eu vesti e honrei a minha farda. Caminho em cada canto deste município seja na área central ou em qualquer bairro, à paisana, e as pessoas me respeitam”.
Prosseguiu: “durante meu horário de trabalho, lidava com várias ocorrências. Quando chegava a minha casa tinha que procurar ser um bom pai, um bom marido acredito que os colegas também passam por isso”. Manifestou estar muito feliz com a homenagem, “porque quem me conhece sabe o quanto eu trabalhei por este município, o quanto eu honrei a minha farda. Sempre fui um policial de rua, honesto e trabalhador”.
Afirmou que o Título é muito importante, e o dedicou “aos colegas que morreram por esta comunidade: o Soldado Azeredo, o Soldado Bergmann, o Soldado Eduardo, o Capitão Jesus, que morreram por vocês, comunidade”.
Por fim, fala sobre o que chamou de “jargões”, que pronunciava: “sou feliz por usar esta farda e tenho orgulho do meu Batalhão”. Nos dias atuais, diz: “tive orgulho de usar a farda, e tenho muito orgulho do 5º BPM. Vida longa ao 5º BPM!”. Frisou que seu outro jargão é: “linha, pau e bomba”. No final de seu discurso, deixou uma indagação: “quem sabe, em 2019, eu não bote a farda de novo e volte? A ‘carcaça’ está boa”.
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