Alagamentos e Pavimentação: moradores discutem com Legislativo e Executivo a situação Rua do Ministério
Atendendo a um requerimento do vereador Talis Ferreira (PP) a Câmara de Vereadores de Montenegro realizou uma reunião com integrantes do Executivo Municipal e moradores da Rua do Ministério para discutir a pavimentação asfáltica e o escoamento de água da chuva pelas galerias que passam na via. “Nós todos sabemos que há muito tempo o pessoal luta por melhorias. Foi feita uma manutenção esta semana. Estamos aqui para ouvir tanto os moradores quanto a administração municipal para ver o que é possível fazer naquela rua”, destacou Talis Ferreira.
De acordo com os moradores, o maior problema enfrentado por eles não é só a falta de pavimentação da rua, mas os alagamentos provocados quando as chuvas se tornam intensas. “Nossa luta é maior que pavimentação. Nós, moradores, sabemos o quão difícil é ficar com dois metros de água dentro de casa e a tendência é ficar pior”, destaca o aposentado Paulo Brito.
Essa situação acontece porque as galerias que deveriam dar vazão à água da chuva, em alguns pontos são menores, represando a enxurrada e causando transbordamentos. Paulo explicou que a rua acaba se assemelhando a uma bacia cheia de água e que pode transbordar a qualquer momento. “Bastam 30 minutos de chuva para que os problemas comecem. A gente até consegue retirar os carros e estacionar em local mais alto, mas não tem como tirarmos nossas casas do local”, frisou Brito.
Para o presidente da Câmara de Vereadores Juarez Vieira da Silva (PTB), que também participou da reunião, "esta é uma situação muito difícil, no entanto estamos mais próximos de encontrar uma solução”, comentou.
Segundo o secretário municipal de Obras Públicas Edson Machado, as galerias que deveriam funcionar para escoar a água são muito antigas e feitas de formas arcaicas. “Vamos fazer um levantamento técnico para entrar no planejamento da administração e, dentro do possível, fazer a obra para atender estes moradores”, salientou Machado.
A fala de Machado foi corroborada pelo secretário de Viação e Serviços Urbanos, Neri Pena. “Sem este estudo não temos como fazer. Se abrirmos agora para dar vazão às águas vamos ter outro problema porque as casas vão ter problemas estruturais. Mas vamos ter que ver uma forma de resolver esta situação”, ressaltou.
Como são muitas residências, afetadas pelas enxurradas, o apontamento feito durante a reunião foi o de mapear a área, resolver questões mais urgentes, como uma das casas que foi construída em cima do arroio e, logo depois iniciar um projeto que contemple limpeza e melhorias das estruturas das galerias para, daí então, dar o próximo passo que é a pavimentação. “Nossa situação nos causa medo. Se nós nos calarmos vai ficar assim até quando? A gente gostaria de que olhassem para estes dois problemas: as enxurradas e a pavimentação”, conclui Paulo.