Busca por sala de aula para educação infantil continua no Porto Garibaldi
Depois de alguns encontros, na Câmara de Vereadores, a implantação de uma sala de aula, na localidade do Porto Garibaldi, para o atendimento de crianças entre 0 e 03 anos de idade esbarrou em alguns problemas jurídicos após a vistoria feita no espaço cedido pela escola estadual da localidade. E foi por isso que o parlamentar Talis Ferreira (PP), que vem comandando estas reuniões, solicitou mais uma rodada de tratativas sobre o assunto. “Queremos saber como está à situação desta sala. As mães continuam sem poder trabalhar porque não tem com quem deixar os filhos e é um direito dos menores ter este atendimento”, frisou o vereador.
A Escola José Garibaldi disponibilizou o espaço, contudo o atendimento para os pequenos não tem como ser feito em apenas uma sala. “Por lei nós temos que fazer a diferenciação em níveis das crianças com idades entre 0 e 3 anos. Já os que têm entre 4 e 5 anos, podem estar em turmas mistas. Mas não temos como ter uma sala de aula apenas. Precisamos de um espaço maior”, ressaltou Riviane Bühler, representante da secretaria municipal de Educação e Cultura.
Para que esta sala possa funcionar, dentro da Escola José Garibaldi adaptações em banheiros e no refeitório precisam ser feitas. Neste momento, a instituição não teria condições de receber os alunos para berçários, maternais e jardins. “A princípio a escola tem uma sala só para nos ceder, mas uma apenas não teria como por que não podemos colocar todas estas crianças juntas, como se fosse multisseriada”, comentou Riviane lembrando que a SMEC precisará de autorização do Estado para quaisquer mudanças, entre elas horários de atendimento.
De acordo com Cleber Goulart, existe a possibilidade de procurarem na comunidade um outro local que não as escolas para que se faça as adaptações necessárias para receber as crianças. “Nós podemos, sim, ver um prédio, na frente da escola, se há a possibilidade de usar o espaço para termos este atendimento. Hoje muitas mães, que poderiam estar trabalhando no pedágio, por exemplo, não estão porque não é viável pagar uma pessoa para cuidar dos filhos”.
Esta foi uma das sugestões, mais viáveis neste momento, para prestar o atendimento às crianças na educação infantil. O outro passo seria fazer um estudo de demanda e, na sequência, um termo de ampliação na parceria com o Lar do Menor para que a instituição tenha uma unidade no Porto Garibaldi. No mês de abril, uma nova rodada de tratativas sobre o assunto deve acontecer na Câmara.