Câmara discute procedimentos relacionados à iluminação pública
Buscar o alinhamento entre setores públicos, visando resolver com eficiência duas questões: a troca de postes e instalação dos componentes elétricos e a situação das árvores que estão em risco iminente de queda em via pública.
Estes assuntos foram debatidos em uma reunião realizada pela Câmara de Vereadores de Montenegro solicitada pelo gabinete da vereadora Camila de Oliveira (Republicanos), após ouvir queixas de moradores que estão vivenciando estes problemas. “Eles me procuraram com a mesma reclamação. Foi feita a troca dos postes nestas localidades, só que não tem luz, não tem nada, não tem lâmpada”, conta Camila.
Para tratar do tema, a vereadora colocou na mesma mesa os representantes da Prefeitura e da empresa concessionária da energia elétrica, a RGE. Participaram Clotar Luiz Pick, Chefe do Serviço de Telefonia e Iluminação e o Diretor de Serviços Urbanos Wesley Antônio Simões, ambos da SMVSU; Marcos Paulo Götz e Juliana Damian, representando a RGE; Taís Führ, Secretária de Meio Ambiente e a Bióloga Raquel Luize de Carvalho, da mesma pasta.
De acordo com o chefe de Serviço de Telefonia e Iluminação da SMVSU, Clotar Luiz Pick, “quando ocorre a troca dos postes de madeira pelos de concreto, por parte da RGE, a empresa leva junto a haste e o suporte, e a iluminação acaba ficando sem estes componentes”.
Buscando providências, Camila sugeriu que fosse organizado um encontro para apresentar a sugestão de que a concessionária, ao fazer a troca dos postes, deixe este material para o município recolocá-lo e poder dar continuidade ao serviço, pois muitas vezes não há disponibilidade destes equipamentos.
Troca de informações
Na região, a empresa Conecta, terceirizada da RGE, é a única responsável pela troca dos postes. “A informação que tenho é de que tudo que está no poste velho, quando este é trocado, vai para o poste novo, inclusive a luminária”, diz Marcos, representante da RGE. “Não precisaria desligar, mas que deixassem os componentes, mas eles não ligam. Poucos são ligados”, rebate Luiz. As prefeituras são informadas com três dias de antecedência, quanto aos locais aonde a companhia irá realizar algum serviço, para que ocorra o seu acompanhamento.
A vereadora Camila manifestou seu interesse em ser um elo entre as partes. “É interessante que sejam aparadas estas arestas e se saber a quem recorrer. Qualquer coisa que vocês precisarem, pode entrar em contato comigo, pois estamos aqui para servir a nossa sociedade, fazer o melhor e através do diálogo, fazer da melhor forma possível”, sublinha a vereadora.
O segundo ponto discutido foi à situação das árvores em risco iminente de queda em via pública, com risco de afetar residências e a estrutura de iluminação pública. “Há bairros que têm árvores muito grandes, as quais estão começando a afetar a rede elétrica. Precisamos saber, com o Meio Ambiente e a RGE, de que forma proceder, de quem é a competência, afinal, para solucionar?”, questiona a vereadora.
A arborização urbana é de responsabilidade, além da prefeitura, de quem plantou a árvore. Já a RGE atua quando a árvore está interferindo nos serviços de energia elétrica. Assim, tanto o usuário quanto a prefeitura precisam trabalhar para que esta árvore não chegue até à rede.