Câmara e entidades discutem política pública para proteção aos animais

por mon — publicado 04/10/2013 10h33, última modificação 07/03/2016 11h52
Política pública no formato de um programa de proteção aos animais, nos mesmos moldes do Promad, Programa Municipal Antidrogas: conclusão do debate que nesta quinta-feira (03), na Câmara

         , reuniu membros de entidades e Vereadores, por iniciativa de Marcos Gehlen (PT) – Tuco. Assim como na semana anterior, participou a voluntária da Amoga Luiza Kimura, o sargento Almir Ferreira da Silva, do 3º Pelotão Ambiental da BM, Marcos Roberto Souza (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) e Fernanda Filla da Fontoura, presidente do Grupo Katami.
         Para os cães, a ideia seria dispor de um espaço físico onde obtivessem atendimento, sem ser considerado um canil. O representante da Administração revelou que há estudos com relação a uma área de dois hectares, espécie de “hospital veterinário”. “Pensamos em algo maior, um Plano Municipal”, alegou Tuco, explicando que este poderia ser mais abrangente, incluindo um Fundo de amparo, tal como o de Defesa do Meio Ambiente (Fundema).
         Para este poderiam ser destinados recursos do Orçamento Município, lembrou o Vereador Tuco, assim como da iniciativa privada. “Todas as políticas públicas do Município que têm um Fundo, bem ou mal, acontecem”, considerou. O Fundo seria criado por Lei, com destinação de verbas. Na visão do representante da Patrulha Ambiental, seria necessário ter uma área neste momento e posteriormente a política pública, com dotação orçamentária.
         De acordo com Almir, para ter sequência, o trabalho da Polícia Ambiental precisaria contar com uma área aonde pudessem ser levados com urgência os animais, especialmente cães e cavalos, não sendo descartada a busca de um espaço mais amplo para destinar, por exemplo, animais silvestres ou cães ferozes. A representante da Katami revelou que a entidade recebe vários pedidos de socorro a animais abandonados, “mas nem sempre se consegue uma adoção”.
         Conforme Almir, além da política pública definir local, prazos e o que será feito com o animal, também tornará possível a sua destinação adequada e de acordo com a lei. Conforme o Vereador Tuco, o debate deverá prosseguir na Câmara, devendo ser convidados para nova reunião, nos próximos dias, Ministério Público, Poder Judiciário e Polícia Civil.