Cavalos soltos nas vias voltam a ser tema de reunião na Câmara
Na noite da última segunda-feira, 26, um acidente na RS 124 vitimou um cavalo. O animal estava solto na via e acabou se chocando com um carro que transitava pelo local. O motorista foi socorrido com lesões leves, mas o animal veio a óbito. O assunto foi amplamente discutido nas redes sociais tanto pela população, que cobra uma solução para o problema quanto por protetores de animais
Na reunião com o Executivo, que aconteceu na manhã de hoje, 27, o assunto também foi pautado. O presidente da Câmara, vereador Talis Ferreira (PP), cobrou do Executivo a implantação do projeto de lei, de indicação do parlamentar que trata a situação dos cavalos. De acordo com o projeto de lei, que tramita na prefeitura, cavalos soltos nas vias públicas, podem ser resgatados, cuidados e mantidos com os protetores de animais. Isto porque o documento regra a questão do resgate. Agora, quando um animal é resgatado ele é devolvido ao dono depois de ser cuidado e tratado. Mas a conta fica para o protetor quitar. Muitas vezes o dono só aparece depois que o cavalo foi medicado.
Com o projeto em vigor, depois do resgate feito pelo protetor, o dono tem até cinco dias para comprovar, através do cartão de vacinas do animal, que ele é o proprietário e, ainda, quitar a dívida feita com o tratamento ou alimentação. Caso contrário o cavalo ficará em posse com o protetor.
A falta de uma normativa sobre o recolhimento do animal é uma das principais queixas dos protetores. Hoje os protetores recolhem o cavalo em situação de rua e de maus tratos, cuidam, alimentam e têm gastos com medicações. Assim que o animal está em condições de poder ficar de pé novamente o dono aparece para resgatar. Com o projeto de lei, essa situação vai mudar dando maior respaldo aos protetores de animais que hoje se arriscam e muitas vezes são ameaçados por fazer a retirada dos cavalos das ruas.