Comunidade do Sobrado Baixo busca apoio para obras de melhorias no pavilhão
Ter um espaço para a realização de atividades culturais e de lazer. Foi com este objetivo que moradores da comunidade Sobrado Baixo procuraram a Câmara de Vereadores e, através do gabinete do parlamentar Talis Ferreira, solicitaram uma reunião em busca de apoio para fazer as melhorias que o espaço, já existente, exige.
A preocupação maior é uma possível reintegração de posse ao antigo dono. O local, onde hoje está a estrutura do que seria o pavilhão da comunidade, foi doado ao município a cerca de 20 anos, ainda na gestão da ex-prefeita Madalena Bühler. “O espaço foi doado pelo seu Celso Müller. Venho a tempo pedindo ajuda para arrumar o local. Mas, até agora não conseguimos. E como tem todo este tempo, ele (Celso) nos disse que entrou com pedido para retomar a área de terras”, frisou Juliana Appel. Além desse apoio, os moradores pedem a extensão da rede de água até o pavilhão.
Sobre a questão da água, Daniel Vargas, da SMGEP, destacou que já existe um projeto para fazer esta ampliação. Já em relação à questão de judicialização de retomada da área do antigo dono a prefeitura ainda não foi notificada. De acordo com o vereador Ari Müller (PP), “foi disponibilizada uma verba na gestão na gestão 2004-2008 para o fechamento deste pavilhão. Hoje não sabemos como está o tramite dele”.
No espaço doado foi construído um pavilhão com estruturas de telhado e colunas para as paredes. Depois, não foi feito mais nada. Hoje tem um grupo de pessoas que quer utilizar o espaço para praticas de lazer e festas culturais da comunidade, no entanto precisam de apoio para fechar o prédio e fazer o piso. “Hoje nós não temos um espaço para usar para o laser. Sabemos que tem custo de manutenção, mas vamos nos organizar para manter o espaço”, ressaltou Juliana.
A pedido do vereador Talis Ferreira, a secretaria municipal de Gestão e Planejamento vai fazer a busca pela documentação para saber como está a situação jurídica do pavilhão. “Queremos saber como está à questão jurídica desta área e, a partir dai, com as informações necessárias, marcamos uma nova reunião para ver o que o poder público pode fazer”, ressaltou Talis.