Corsan vem fazendo estudos para perfurar poço de água potável em Rua Nova
O poço existente tem água imprópria para o consumo. Dentre as exigências da Prefeitura no novo contrato com a Corsan, assinado em 2012, figura a construção de rede de água potável para atender esta comunidade.
O assunto foi pauta de reunião promovida pela Vereadora Josi Paz (PSB), na manhã de segunda (10). Presentes o diretor do educandário, Rodrigo Fernandes, e o gerente da Unidade local da Corsan, Lutero Fracasso. Josi iniciou falando da importância dos desdobramentos, para a solução do problema da falta de água potável na Escola.
O gerente da Corsan confirmou que está em vigência o novo contrato, assinado em 2012, o qual contempla água potável para Rua Nova. Relatou que houve reunião com a comunidade, para saber de sua disposição em ter água potável, e foi constatada alguma resistência, por parte dos moradores, em se interligar na rede. “O interesse foi zero”, afirmou.
Segundo Lutero, está sendo construída uma nova rede, para atender a comunidade. Para tornar-se viável, é preciso haver o interesse em se ligar à rede de água. “A Corsan tem este compromisso em contrato. A rede está chegando em frente da Escola”.
O gerente da Corsan acredita que a medida mais viável num primeiro momento, especialmente para atender a demanda da Escola, seria a perfuração de um novo poço. Fracasso adiantou que se está em fase de estudos de geologia, para futura perfuração de poço, e que sua água terá tratamento adequado e análise diária.
A preocupação em haver uma alternativa para acabar com esse sistema de bombonas fica estampada no rosto do atento diretor da Escola, Rodrigo Fernandes, que aguarda ansiosamente por água potável de qualidade, através de uma rede de fornecimento. A vereadora Josi Paz observa que é preciso uma solução em curto prazo. Adianta que deverá ir à diretoria da Corsan no Estado, tratar do assunto.
Lutero Fracasso explicou que a maior parte das mais de 300 famílias utiliza o sistema de poço, sem qualquer controle, qualidade e tratamento. Ressalta que este poço que a Corsan pretende construir terá capacidade de suportar a demanda não somente da Escola, e sim da comunidade. “Para que se possa pensar em um amplo projeto viável de rede de água, fornecida diretamente do reservatório do SITEL, é preciso que a comunidade tenha interesse em se ligar à rede”, explica Fracasso. O temor da Corsan é construir toda uma rede, de mais de cinco quilômetros, investir recursos, e a comunidade não consumir uma água de qualidade, continuando a usar o sistema atual, em que o líquido é impróprio para o consumo.