Energia Elétrica: Moradores da Tv Copacabana dependem de dois medidores de energia para terem luz

por adm publicado 07/03/2022 10h59, última modificação 07/03/2022 10h59
A reivindicação dos moradores é que o município possa os auxiliar para que cada residência tenha seu próprio poste de luz. Assim como já acontece com a água. De acordo com os moradores eles já existem para a Corsan, mas não para a RGE.

Se no século passado a falta de energia elétrica em algumas residências era resolvida com candeeiro e velas e a água para o banho era esquentada no fogão, hoje a situação é bem diferente. Imagine ter que criar um grupo de WhatsApp para poder tomar um simples banho e não deixar os vizinhos sem luz? Esta é a situação dos moradores da Travessa Copacabana, no bairro Centenário. Sim, eles criaram um grupo para se comunicarem e agendar os banhos. Foi à forma encontrada para que a luz não seja interrompida para as 15 famílias que residem no local.

Um grupo de moradores, representando estas famílias, participou de uma reunião, proposta pelo gabinete do vereador e presidente da Câmara Talis Ferreira (PP), que contou com a presença do secretário municipal de Gestão e Planejamento, Rafael Cruz. “Eu conheço a Travessa Copacabana e a situação em que os moradores estão vivendo não pode continuar. É direito de todo cidadão, de todo ser humano, ter saneamento básico e energia elétrica”, destacou Talis. 

A reivindicação dos moradores é que o município possa os auxiliar para que cada residência tenha seu próprio poste de luz. Assim como já acontece com a água. De acordo com os moradores eles já existem para a Corsan, mas não para a RGE. Hoje são dois contadores de energia elétrica divididos pelas 15 famílias que rateiam a conta no fim do mês. “Vamos olhar na Diretoria de Geoprocessamento, a DGEO, se o município pode arcar com a criação de um projeto de extensão de rede e analisar, dentro da lei, o que poderemos ou não fazer”, frisou Rafael.

A Travessa Copacabana está entre as ruas que fazem parte do projeto do município de regularização fundiária, comandado pela secretaria municipal de Habitação e Desenvolvimento Social. A rua, onde moram 15 famílias, necessitaria de ao menos um poste, uma vez que o último ponto de geração elétrica fica a cerca de 40 metros da última casa da travessa.

A ideia, agora, é fazer uma força-tarefa e criar um projeto que possa atender estas famílias seja através do município ou mesmo acionando a RGE, que faz o abastecimento de energia elétrica para o município de Montenegro. Ficou agendada, ainda, uma vistoria na rua que vai ser realizada junto com um engenheiro elétrico do município para decidir os próximos passos.