Legislativo exalta a dedicação, paciência e técnica dos policiais militares que impediram um desfecho trágico
Na ocasião, uma mulher grávida foi mantida em cárcere privado pelo próprio companheiro, durante três horas, em uma casa na Rua Carlos Lourival Lampert, no Bairro São Paulo. O homem ainda ameaçava matá-la. “Parabéns pela dedicação, paciência e técnica dos policiais militares e do Capitão Dill, que passou o tempo todo conversando e negociando, a fim de estabelecer um vínculo de confiança com o jovem para que o desfecho da ação ocorresse sem nenhuma vítima fatal”, exalta o Vereador Talis.
A situação repercutiu intensamente na cidade, sendo relatada na imprensa, como o Jornal Fato Novo, de 11 de abril. Diz o texto, do Jornalista Guilherme Baptista: “bastante alterado, um rapaz de 23 anos manteve a companheira como refém na frente da casa do casal. Ele calçou a esposa com uma faca no pescoço, imobilizando-a com uma gravata. Aos gritos, ameaçava matar a mulher e pedia que todos se afastassem”.
Prossegue: “a Brigada Militar e a Polícia Civil isolaram o local, fechando a rua. A preocupação foi ainda maior porque Fabiana está grávida de oito meses e temia pela saúde de seu bebê. ‘Era uma ocorrência de alto risco. Ele estava muito próximo. Foi arriscado’, conta o capitão Jederson Dill, comandante da 1ª Companhia de Policiamento, que fez a negociação para que Lucas soltasse a companheira e se entregasse. Ele teve o importante apoio de um irmão de Lucas, Tiago, e da mãe, Claudia, que vieram de Alvorada”.
“’Tentamos manter um vínculo de confiança. E obtivemos êxito, sensibilizando-o para que entregasse a faca, afirmou o capitão Dill’. Ele ressalta o importante apoio do comando do 5º BPM e da tropa especial do Pelotão de Operações Especiais (POE), que estavam no local. Após convencer Lucas a se entregar, o irmão pulou a cerca e pegou a sua faca. Em seguida Lucas foi rendido pela Brigada e levado para a Delegacia, enquanto Fabiana recebeu o atendimento de equipes do SAMU e SOS Unimed que estavam no local”.
“Em 21 anos de Brigada Militar, tendo atuado também recentemente no comando da Feliz, o capitão Dill diz que foi um dos momentos de maior tensão que já viveu, devido a proximidade com o acusado e a vítima. Sua paciência e técnica foram fundamentais para o desfecho positivo, sem que ninguém ficasse ferido”, sublinha a matéria.