Lideranças mobilizadas pelo Projeto Básico de controle das cheias

por mon — publicado 24/11/2015 14h07, última modificação 07/03/2016 11h56
O caminho para que sejam alocados sete milhões de reais no Orçamento do governo federal, visando elaborar o Projeto Básico de Engenharia para controle das cheias em nove municípios do Vale do Caí, foi discutido por lideranças regionais, segunda (23), no Centro de Cultura de São Sebastião do Caí.

    Conforme Alzir Bach, presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Caí (Codevarc), para o processo tramitar mais rápido, melhor seria repassar verbas a consórcio que reuniria as cidades atingidas.  
    De Montenegro, participaram os Vereadores Carlos Einar de Mello (PP) – “Naná”, os Secretários municipais do Meio Ambiente, Carlos Alberto Silveira Júnior e da Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, João Marcelino da Rosa. O Prefeito de Pareci Novo, Rafael Riffel (PTB) e o Vice de São Sebastião do Caí, Luiz Alberto da Costa Oliveira (PTB). Agora, conforme o deputado federal Luiz Carlos Busato (PTB/RS), Secretário de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano do Rio Grande do Sul, quem se mobilizar melhor tem mais chance de obter os recursos.
    As lideranças ressaltaram que, se o Projeto Básico estiver pronto, existem mais chances de ser executado pelo Ministério das Cidades, no momento em que houver recursos disponíveis no governo federal. A mobilização seria de duas formas: ida o quanto antes de uma comissão de prefeitos à Brasília, para pressionar; e participação de comitiva de três representantes de cada município em audiência na Metroplan, às 16hs de 30 de novembro, na qual estará o Vice-Governador do Estado. Em São Sebastião do Caí, foram definidos seus participantes.
    A preocupação é com que, somente em 2015, ocorreram cinco cheias do Rio Caí. “É preciso agora haver mobilização política”, destacaram as lideranças, se referindo à busca das verbas para elaborar o Projeto Básico, para posterior execução das obras propostas no Estudo da Metroplan.
    Para Montenegro, foi considerada pelo Estudo como a melhor alternativa a construção de corta-rio. Conforme os técnicos seria um canal que corta a curva do Rio, com o objetivo de diminuir o caminho natural da água desviando uma parte ou o total da cheia. Ele estaria associado a um dique, fora da cidade. O corta-rio e parte do dique seriam implantados em Capela de Santana. A escolha se deve ao fato de não interferir muito na área urbana e sua execução ser mais rápida.