Moradores do Bairro Estação pedem socorro
Participou o proponente Braatz, representantes do Executivo, Brigada Militar, Conselho de Habitação e moradores.
“Sentimo-nos abandonados”, esse foi o pedido de socorro dos moradores. Entre os problemas apresentados estão às invasões, esgoto a céu aberto, violência e ruas esburacadas ou sem calçamento. No bairro estão os moradores que adquiriram seus lotes e também famílias que foram assentadas pelo Executivo dentro do programa PSH.
O vereador Roberto Braatz fez um rápido relato quanto a questões que preocupam os moradores. Em seguida passou a palavra para que a comunidade que vive o problema dia-a-dia colocasse seus anseios.
Um dos moradores disse que, quanto às invasões na área verde foi alertada a Prefeitura desde a primeira casa. Completando, contou que são mais de dez casas irregulares. Outra moradora reclama do lixo acumulado. Admitiu que foi feita uma ação por parte do Executivo e retirado toneladas de lixo, porém, ela acredita que a medida a ser adotada seja trabalho de conscientização.
O primeiro a falar pelo Executivo foi o Secretário de Viação e Serviços Urbanos, Ricardo Endres “Mano”. Iniciou defendendo que não é verdade que os moradores estão abandonados. Na mesma linha, o Secretário de Obras Públicas alegou que nunca foi procurado. Borges justificou que não existe abandono, tanto que é um bairro que têm Escola de Educação Infantil e de Ensino Fundamental. Mano garantiu que na Rua das Artemísias será trocado toda a rede de esgoto. “Nos próximos dias vamos atacar outros pontos de esgoto”, concluiu.
Quanto às invasões, a fiscal da Prefeitura, Marinéia Mendel alegou que já está tudo judicializado e para uma ação mais enérgica como retirada das casas irregulares é preciso ordem judicial. Braatz perguntou o que está sendo feito para evitar novas invasões? Mendel contou que não é autorizado ligação de água e energia elétrica. “Tá na justiça a reintegração de posse desde o dia 1º de agosto”, ponderou.
Por último, o fato de cercar a área e dizer para pessoas não invadirem, na análise de Borges, não resolve. Entre as medidas adotadas com o intuito de inibir novas invasões, a Guarda Municipal faz ronda frequente.
O presidente do Conselho Municipal de Habitação, Édson Luiz Vargas da Silva de forma enfática disse que: ”não é os moradores que precisam resolver os problemas, o Município precisa priorizar as demandas”.