Privatização da Corsan: Presidente do Legislativo recebe representantes dos funcionários da Companhia

por adm publicado 04/11/2021 17h04, última modificação 04/11/2021 17h04
Com a privatização o município passa a ter o ônus de manter, por exemplo, os custos de tarifas sociais

A privatização da Corsan voltou a ser debatida na Câmara de Vereadores. Desta vez o motivo é uma carta de notificação, acompanhada de um Termo Aditivo de Conformidade do Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, regrado pela Lei 14.026/2020. 

Por conta do envio deste documento pela direção da companhia, o SINDIÁGUA/RS e integrantes do Fórum em Defesa da Água Pública procuraram o presidente do Legislativo Juarez Vieira da Silva (PTB) para expor a preocupação em relação ao assunto, já que vai afetar diretamente a comunidade montenegrina. 

Um dos argumentos, também levantados neste encontro, é o de que a Corsan é um bem público e, sendo assim, não pode ser privatizada. Com o novo termo aditivo ela perde este caráter. E, privatizada, pode ter, entre outras coisas, os serviços prestados sem licitação até 2060 e o estabelecimento de tarifas variáveis a partir de 2033. Além disso, repassa ao município o ônus de manter os custos de tarifas sociais, subsídios concedidos aos cidadãos que não podem pagar pela água.   

O documento, agora, vai ser disponibilizado para os demais vereadores para que eles possam ter ciência do que pode acontecer com a privatização da Corsan e os impactos que a medida pode acarretar para o município de Montenegro.