Prometido para setembro duas bocas-de-lobo para minimizar alagamentos na Rua Cristiano Matte

por adm publicado 29/08/2019 15h18, última modificação 29/08/2019 15h18
A falta de rede pluvial para escoar adequadamente a água da chuva é um problema antigo da Rua Cristiano Matte, nas proximidades da José Luiz, no Bairro Industrial. O vereador Talis Ferreira (PR) se propôs a intermediar uma providência. Convidou para uma reunião quinta (29) na Câmara, moradores e secretários da Prefeitura, como Ronaldo Buss, de Obras, e Jackson Santos de Oliveira, de Viação e Serviços Urbanos.

O maior acúmulo, segundo moradores, é em frente a uma serralheria. Há relatos de que, quando carros passam, a água vai parar no interior estabelecimento. O morador Aroldo Teodoro Zamboni acredita que o escoamento da água está bloqueado, ela não tem para onde sair: “a água cobre todo o leito da rua, os carros passam e a jogam para dentro. Na serralheria, no dia em que chove ele não pode trabalhar”.

         Segundo a moradora Claudia Azevedo Peltz, como não foi feita a boca-de-lobo, a água não tem saída, a qualquer chuva se acumula: “teria que ter uma boca-de-lobo ali, para dar vazão”. O Vereador Talis Ferreira (PR) lembra que a rua também é utilizada pelas crianças que vão à escola: “a passagem das pessoas, quando chove, fica muito ruim”. Comenta que por ali passava uma sanga, que foi canalizada há muitos anos. “A rua alaga, cada vez que chove. Por ali passa um conduto, mas como não há boca-de-lobo, a água não tem para onde correr”, descreve.

         Lembrando que existe uma demanda muito grande na cidade, de problemas deste tipo para serem resolvidos, o secretário de Viação e Serviços Urbanos disse que poderia ser feita a construção de duas bocas-de-lobo ali, “para tentar amenizar”, Segundo Jackson, a alternativa mais próxima seria ligar na sanga: “durante o mês de setembro vamos realizar isto, irei colocar na programação da Secretaria”, informou. “Acredito que esta medida irá resolver a situação”, disse o vereador Talis.

         O Secretário de Obras, Ronaldo Buss, explicou que a SMOP tem a responsabilidade de executar projetos, fiscalizando os contratos da Administração com as empreiteiras. Conforme Buss, “se a SMVSU sentir necessidade, a SMOP poderia disponibilizar um suporte técnico, com o acompanhamento por parte de um engenheiro, arquiteto, pois às vezes a solução simples não é tão simples. Ali tem uma galeria, não é simplesmente fazer um buraco e colocar um cano, senão poderá gerar um problema maior do que a solução proposta”.