Reunião discute a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Saúde

por adm publicado 28/04/2022 13h58, última modificação 28/04/2022 13h58
Um dos objetivos da Frente Parlamentar é unir tanto o Legislativo como – também – os órgãos de saúde do município para debater assuntos específicos da saúde pública e ouvir as demandas para encontrar soluções que ajudem a diminuir as filas de espera e agilizem os atendimentos.

A criação de uma Frente Parlamentar da Saúde foi discutida, ontem, 17, na Câmara de Vereadores de Montenegro. Neste encontro os vereadores discutiram a situação da saúde em Montenegro como a falta ou os atrasos nos atendimentos nos feriados prolongados, as longas filas de espera para procedimentos como cirurgias eletivas e exames.

Um dos objetivos da Frente Parlamentar é unir tanto o Legislativo como – também – os órgãos de saúde do município para debater assuntos específicos da saúde pública e ouvir as demandas para encontrar soluções que ajudem a diminuir as filas de espera e agilizem os atendimentos. “Queremos encontrar meios e soluções que possam ajudar a população a ter mais e melhores atendimentos médicos. Não podemos fechar nossos olhos para o que vem ocorrendo hoje”, frisou o vereador Paulo Azeredo (PDT).

A Câmara de Vereadores, através de alguns parlamentares, destinou parte das emendas impositivas para o setor da saúde, além do que já está previsto em Lei. “Destinei todas as minhas emendas para a saúde, mas ainda não tive retorno de que forma estes valores estão sendo executados”, ressaltou Camila de Oliveira (Republicanos).

Além das questões, que envolvem as emendas impositivas, também foi levantada a situação de programas como “Melhor em Casa”, o SUS cuidando dos brasileiros dentro e fora dos hospitais que hoje realiza apenas 30% das demandas de atendimentos solicitados, de acordo com o vereador Paulo Azeredo.

Outro ponto abordado foi o alcance das agentes de saúde do município.  Independente da população da cidade, sob responsabilidade de uma equipe de saúde da família, o Ministério da Saúde recomenda que o agente comunitário de saúde seja responsável pelo “cuidado” de uma micro área com no máximo 750 pessoas, não especificando o número de famílias. Os vereadores também querem saber se esta meta e se as parcerias com o CISCAI vem sendo cumpridas.