Travessa Trilhos, no Rui Barbosa, é tema de reunião

por adm publicado 20/12/2021 16h15, última modificação 20/12/2021 16h38
Cento e trinta e cinco metros de tubulação que deveriam ajudar a escoar a água

Cada vez que chove os moradores da Travessa Trilhos, no bairro Rui Barbosa, já sabem o que vem junto com as águas da chuva. Muito entulho, lixo e transbordamento do córrego. Foi por este motivo que os moradores procuraram a vereador Camila de Oliveira (Republicanos) para discutir a situação e, tentar juntos, encontrar uma solução. “Hoje não temos um metro de esgoto. Vamos ter que esperar quantos anos mais para atender as demandas daquela comunidade?”, questionou a legisladora durante o encontro que contou com a presença de moradores, do secretário municipal de Obras Edson Machado e do representante do Departamento de Desenvolvimento de Projetos, Daniel de Vargas.

De acordo com Daniel já foi feito um levantamento e as obras naquele local custam cerca de R$ 1 milhão e 300 mil. “Fizemos este estudo topográfico. Temos três casas em cima do arroio. Nosso problema lá também é o limite de espaço e de altura para canalizar o arroio”, frisou.

No total seriam 135 metros de canalização que deveriam ter sido feitos pela Corsan no contrato que mantém com o município. No entanto, a obra, prevista dentro do Marco Regulatório da Corsan, não saiu do papel. “A informação que temos é esta. De que seria uma obra da Corsan e que não foi feita. Então para a assinatura de um novo convênio com o órgão esta é uma das exigências em contrapartida”, salientou Daniel.

Como se trata de canalização o sistema pluvial parece caro, no entanto muitas famílias seriam atendidas. Inclusive a da dona Maria da Silva, que reside na Travessa Trilhos. “Se tapar lá em cima, no início do arroio, talvez as pessoas não joguem lixo. Quando chove vem muita sujeira, entulho, coisas que não deveriam vir acabam dentro do arroio”, ressaltou.

Para canalizar, segundo Edson Machado, as galerias teriam de ter cerca de 3 metros de altura, tamanho maior do que as utilizadas na canalização do arroio entre as ruas Capitão Porfírio e Santos Dumont. Outro problema apontado é a falta de espaço físico para o trabalho das máquinas. “Em alguns pontos a execução da obra seria inviável por falta de espaço físico. Por isso precisamos estudar como fazer esta canalização sem provocar acidentes ou problemas estruturais nas casas que ficam na Travessa Trilhos. Além disso tem um afunilamento do arroio que precisamos ver com mais atenção”, concluiu.  

O próximo passo, agora, é fazer uma reunião com o gerente de Contratos e Convênios da Prefeitura, Silvio Kael, e com ele buscar uma solução através de um projeto para resolver o problema dos moradores da Travessa Trilhos. “Nosso esforço não vai ser em vão. Temos certeza que vamos conseguir fazer a canalização daquele sangão”, destacou a vereadora Camila.