Vereadores querem saber o que será feito para evitar alagamentos na futura Creche do Centenário

por adm publicado 06/03/2020 11h01, última modificação 06/03/2020 11h01
Durante a Sessão Ordinária de quinta-feira, 05 de março, o vereador Felipe Kinn (MDB), apresentou Pedido de Vista de 13 dias, na tentativa de evitar a votação do projeto abrindo crédito especial no valor de R$ R$ 833.924,88.
Vereadores querem saber o que será feito para evitar alagamentos na futura Creche do Centenário

Mesa Diretora da Câmara

O valor é destinado para andamento das obras da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Centenário. Diante das justificativas apresentadas pelo vereador Kinn de que os alagamentos próximos da futura Creche Centenário são constantes, os vereadores aprovaram o pedido e o projeto não foi apreciado.
Conforme Felipe esperar 13 dias não vai trazer prejuízo algum como perda de verba ou algo semelhante. “Não podemos investir um total de mais de R$ 2 milhões em uma creche em que os pais não terão acesso em dias de fortes chuvas”, alerta.
    O vereador Talis Ferreira (PL), também foi à tribuna e fez duras críticas ao governo pela falta de organização. “Mandaram projeto para Câmara sem ao menos dizer na mensagem justificativa o total do valor que será investido nesta obra”, lamenta. Completando, Ferreira cita que só foi possível saber que além do crédito de R$ 833 mil, teria mais R$ 600 mil para obra na Comissão Geral de Pareceres (CGP). Na tribuna, o vereador subiu o tom: “se eu fosse prefeito eu demitia”.
    Cauteloso, o presidente da Câmara justificou que é justo dar esse tempo de 13 dias ao vereador para que se possam buscar mais esclarecimentos. “Essa medida inclusive contribui com o Executivo no sentido de oportunizar as medidas que serão tomadas”, frisa Cabelo.
    A equipe técnica do governo explicou que o total para conclusão dos trabalhos é de R$ 1.447.077,33. , sendo que até o momento foram realizados 33,84% da obra.
    Na mensagem justificativa do projeto é observado que não há débitos ativos, que possam ter motivado a paralização da obra, junto à empresa e já orçamento atualizado para conclusão da obra. A rescisão contratual com a empresa executora da obra, Construtora Silberto Scherer Ltda, aconteceu em 20 de agosto de 2019.
    Os vereadores devem ouvir na próxima semana para ter clareza do que será feito para evitar os alagamentos. Durante treze dias está suspensa a votação da abertura do crédito.