Vereadores rejeitam o Turno Único na Prefeitura
A votação ficou em seis votos contrários (Roberto Braatz, Ari Müller, Edgar Becker, Gustavo Zanatta, Renato Kranz e Márcio Müller) e três favoráveis (Marcos Gehlen, Luis Azeredo e Dorivaldo da Silva). Este tipo de matéria o presidente não vota.
Os argumentos dos técnicos da Prefeitura que participaram da Comissão Geral de Pareceres (CGP) na terça-feira, não foram suficientes para convencer os contrários. A maioria dos Vereadores alegou que faltaram estudos, comprovando que a medida do turno único é realmente uma ferramenta de economia para os cofres públicos. Pesou também a própria manifestação de várias entidades, que não concordavam com sua adoção.
Na discussão, os Vereadores contrários ao projeto alegaram que os agricultores seriam prejudicados, com o atendimento da Prefeitura acontecendo somente das 7h às 13h, da mesma forma o comércio local. Já os favoráveis citaram que a medida é mais uma entre as adotadas pelo Executivo no sentido da economicidade, em função da crise financeira que o Município atravessa.
Durante a sessão ocorreram manifestações de populares que trouxeram um caixão para o Legislativo, como simbologia ao que consideram ser o “caos na saúde pública do município”. A todo instante o presidente, Vereador Carlos Einar de Mello - “Naná”, atendendo ao que dispõe o Regimento Interno da Câmara, lembrava aos presentes que não é permitida manifestação oral no plenário, por parte da plateia. Um grande grupo de educadores esteve presente, também estando com os ânimos exaltados.